sábado, 30 de julho de 2011

OS CARGOS EM LOJA, NO REAA .

Livro da Lei

OS CARGOS EM LOJA, NO REAA

Venerável Mestre - Primeiro Vigilante - Segundo Vigilante – Orador – Secretário – Tesoureiro – Chanceler - Mestre de Cerimônias – Hospitaleiro - Primeiro Diácono - Segundo Diácono - Primeiro Experto - Segundo Experto - Cobridor Interno - Cobridor Externo - Porta-Estandarte - Porta-Bandeira - Porta-Espada - Mestre de Harmonia -Mestre de Banquetes – Arquiteto.

Normalmente, possuem Adjuntos os cargos de Orador, Secretário, Chanceler, Tesoureiro, Hospitaleiro e Mestre de Cerimônias. Algumas Lojas podem ter também o 3º Experto.

- ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS, NO REAA

Venerável Mestre: como líder de seus Irmãos, compete-lhe dirigir a Loja, com serenidade, equilíbrio e senso de justiça. Como principal órgão administrativo da Oficina, nomeia membros da administração e comissões, fiscaliza a escrituração da Loja, inicia e confere Graus, procede à apuração de qualquer eleição ou escrutínio, decide questões de ordem, destina os papéis a ele encaminhados, assim como o expediente da Secretaria, assina o Livro de Atas, distribui sindicâncias, encerra o Livro de Presença, autoriza despesas ordinárias, apresenta relatórios de sua Administração, organiza e controla as discussões dos assuntos em pauta, com o máximo de isenção, mas com pulso firme.

1º Vigilante: além de substituir o Vem.’. Mestre em seus impedimentos e faltas, dirige a sua Coluna de obreiros, transmitindo as ordens do Venerável aos obreiros e ao 2º Vigilante, e encaminhando ao Venerável as informações do 2º Vigilante e dos outros obreiros (Cobridor, Hospitaleiro, Mestre de Cerimônias). Também pede ao Venerável a palavra para os obreiros de sua Coluna, dá-lhes as instruções e solicita aumento de salário para os Companheiros.

2º Vigilante: substitui o Venerável durante o impedimento concomitante deste e do 1ºVigilante. Substitui o 1º Vigilante, dirige os obreiros de sua Coluna, solicitando a palavra para eles, dando-lhes as instruções e solicitando aumento de salário dos Aprendizes.

Orador: como guarda da lei e representante do Ministério Público Maçônico, deve zelar pelo fiel cumprimento da Constituição e das leis, coibindo e denunciando, se for necessário, os eventuais abusos. Verifica a regularidade dos documentos, lê leis e decretos, dá as suas conclusões, exclusivamente do ponto de vista legal, sobre qualquer proposta, e produz as peças de arquitetura nas solenidades.

Secretário: redige as atas, procede à sua leitura e, depois da aprovação, as assina juntamente com o Venerável. Trata da expedição e recebimento de toda a correspondência, expede convites para as Sessões, passa certificados e certidões, organiza o Quadro de Obreiros, faz todas as comunicações solicitadas pelo Venerável ou pela Oficina, guarda e mantém em dia os livros de atas dos três Graus, além do livro de eleições e de matrícula dos Obreiros.

Tesoureiro: arrecada as receitas da Loja, pagando todas as despesas. Mantém o livro caixa em dia e apresenta um balanço, pelo menos a cada semestre. Funciona como depositário dos metais recolhidos pelo Hospitaleiro, apresenta no início do ano fiscal a proposta orçamentária, e zela pelo patrimônio financeiro da Loja.

Chanceler: é o depositário do timbre e do selo da Loja. Deve manter o livro de registro de todas as peças que tenha timbrado e selado. Mantém os Livros Negro e Amarelo. Zela pelo livro de presenças, que fica em sua mesa, e mantém o registro das presenças dos obreiros.

Mestre de Cerimônias: encarregado do cerimonial deve acompanhar todos os que se deslocam em Loja (com exceção dos Diáconos e do Hospitaleiro). Faz parte de todas as Comissões que introduzem autoridades e visitantes ilustres. Faz circular a Bolsa de Propostas e Informações, faz assinar, a quem de direito, a ata da sessão anterior e demais papéis que devam ser assinados. Conta os votos dos obreiros presentes, anuncia ao Venerável o resultado da votação, e apresenta o livro de presença aos retardatários.

Expertos: compete-lhes substituir os Vigilantes, desempenhar nas iniciações as funções contidas nos Rituais, e auxilia o Cobridor no telhamento de visitantes.

Hospitaleiro: faz circular a Bolsa do Tronco de Beneficência, ou de Solidariedade, cuida de toda a parte assistencial da Loja, propondo auxílios e zelando para que não sejam desvirtuados. Visita os obreiros enfermos, mantém um livro de receita e despesa e organiza o balanço semestral.

Cobridores (Interno e Externo): compete-lhes zelar pela segurança interna e externa do Templo, certificando-se da qualidade maçônica de todos os que se apresentem à porta do Templo. Devem também evitar que os obreiros abandonem o Templo sem a devida permissão do Venerável.

Diáconos: tratam da ornamentação e da preparação do Templo para as Sessões, devendo tratar com o Tesoureiro tudo o que envolva despesas, mantendo o livro de carga, onde lançarão os objetos a seu cargo.

Porta Bandeira: conduz, nas Sessões designadas, o Pavilhão Nacional, de acordo com o protocolo das Obediências.

Porta Estandarte: compete-lhe guardar e conduzir o estandarte da Loja, que deverá ficar guardado em um escrínio; só quando a Loja é declarada aberta é que ele alça o Estandarte, colocando-o depois em lugar bem visível, no Oriente. Quando a Loja é declarada fechada, ele recolhe o Estandarte e guarda-o

Mestre de Harmonia: deve cuidar de toda a trilha musical das Sessões tanto as eminentemente maçônicas quanto as abertas ao público (brancas), zelando também pela manutenção dos aparelhos de som necessários ao desempenho do seu cargo.

Mestre de Banquetes: compete-lhe promover os ágapes fraternais, bem como as Lojas de Mesa solsticiais (banquetes ritualísticos), providenciando tudo o que for necessário.

6º - Tanto os Aprendizes quanto os Companheiros não podem ocupar cargos em Loja. Somente quanto na falta de Irmãos do quadro é que poderão ser substituídos por Companheiros ou Aprendizes os seguintes cargos: Mestre de Harmonia, Experto ( sem entrar no oriente ) e Arquiteto.

Rio de Janeiro, 4 de maio de 2002

Antonio Rocha Fadista – M.’.I.’.

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Breve história da Loja Cavaleiros do Oriente nº 4.

Stephen John Richard Allen (*)

Meus Ir.:,

A história é parte integral da vida. Sem a presença do passado não teria o presente, e sem o presente, nunca estaremos presentes no futuro.

A “Augusta e Respeitável Loja Simbólica Cavaleiros do Oriente” foi fundada em 24 de outubro de 1932. A loja era a primeira fundada sob a potência da Grande Loja de Pernambuco (apesar seu número ‘04’), sendo fundada apenas 18 dias após da fundação da Grande Loja.
Foram os seguintes IIr.: que elaborarem o estatuto da loja, registrado no dia 06 de junho de 1933, no 1º Cartório de Registro de Títulos e Documentos da Rua Diário de Pernambuco:

Venerável Mestre, Ir.: Zeferino Agra de Lima;
1º Vigilante, Ir.: Samuel Ponce de Leon (que em 1947 foi Venerável Mestre);
2º Vigilante, Ir.: João Capistrano Bezerra;
Orador, Ir.: Abdenago Rodrigues de Araújo;
Secetário, Ir.: Luiz Aurélio de Oliveira;
Tesoureiro, Ir.: Apolinário de Azevedo;
1º Diácono, Ir.: Moysés Cícero do Rego Gomes;
2º Diácono, Ir.: José Lacerda;
Chanceler, Ir.: Edmundo Osmundo Cavalcanti;
Mestre das Cerimônias Ir.: Orlando Feijó de Melo;
Hospitaleiro, Ir.: Joaquim Luiz Rabelo e
Cobridor, Ir.: Otávio Cavalcanti de Alberquerque.

Estes nomes são importantes para todos nós, pois sem estes homens livres e de bons costumes não apenas nossa existência como uma loja não teria sido possível, e é bastante provável que nosso ingresso na Maçonaria também não teria acontecido.

A loja sempre foi cosmopolita. Ela têm uma história expressiva de IIr.: que vieram de outros orientes, como IIr.: Samuel Ponce de Leon, Salvador Moscoso, Manoel Pereira Lopes e Manoel Francisco de Campos que eram do oriente do Portugal.Ir.: Alexandra Markus de Tchecoslováquia, Ir.: Ângelo Papaleo era Italiano,
e eu, Ir.: Stephen John Richard Allen natural de York, Inglaterra. Aliás, a loja, na maioria do tempo, foi composta por mais IIr.: não naturais de Pernambuco de que IIr.: pernambucanos, mostrando a grandiosidade da maçonaria. Podemos olhar em nosso quadro agora para ver IIr.: que são naturais de Espírito Santos, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Ceará, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e São Paulo.
Durante sua história, Cavaleiros do Oriente sempre teve laços estreitos com a grande loja, participando ativamente com seus obreiros e preenchendo cargos importantes. A loja tem a honra de ter em seu quadro obreiros, citamos apenas alguns, que tiveram cargos na Grande Loja de Pernambuco:

Grão Mestre:

1946/48 - Roberto Le Coq de Oliveira;
1954/61 - Salvador Pereira d'Araújo Moscoso;
1964 - Manoel de Lima Filho

Deputado do Grão Mestre:

1949 - 1958 - Oswaldo Andrade

Gr.: Rep.: da Gr.: Lo.: de Pe.: :

1949 - Manoel Pereira Lopes com o Gr.: Or.: de Amazonas
1958 - Oswaldo Andrade com a Gran Logia Occ.: de Columbia – Cali
João Capistrano Bezerra com a Gr.: Lo.: do Est.: de Paraná

A loja teve sete endereços durante a sua longa história. O primeiro endereço da loja foi na Rua do Dique, no bairro de São José, Recife, e passou pela Rua da Aurora, 277, até 1964, quando se mudou para Rua Augusta, 699 e, mais tarde Rua 24 de Maio também no bairro de São José. Um endereço encontrado nos documentos da loja foi Avenida Dantas Barreto, 1253, registrado em 1977.

No final de 1989 a loja foi transferida para o prédio sede da Grande Loja de Pernambuco, na Rua Imperial, 197 no Bairro de São José.

Em 1995 a loja Cavaleiros do Oriente conseguiu seu templo próprio na Rua Dr. Gustavo Pinto, no bairro de Jardim São Paulo.

O prédio da oficina foi construído em 1994 através de ajuda e colaboração de homens como Ir.: Eduardo Guerra que é reconhecido como peça fundamental para a realização da obra, por sua dedicação, carinho e vontade de realizar pelo bem da ordem, Ir.: Fernando Viveiros, Ir.: Eliomar de Almeida e o Ir.: presente ativo José Simão de Góis.

Por causa das enchentes durante os anos setenta, muitos documentos foram destruídos e que contavam a história da loja Cavaleiros do Oriente. A data exata que a loja recebeu o título de ‘benemérita’ é imprecisa, porém a primeira referência do título foi encontrada numa correspondência entre a loja Cavaleiros do Oriente e a Grande Loja de Pernambuco datada dia 12 de março de 1947. No mesmo documento o título Val.: também foi citado.

O título ‘Cinqüentenária’ foi concedido pela Grande Loja de Maçônica de Pernambuco em 2005.

A loja Cavaleiros do Oriente sempre foi ativa na realização de ações sociais, não na busca de reconhecimento como uma boa colaboradora (na maioria das vezes as ações nem foram divulgadas), porém, mais importante, era contribuir na busca de resultados positivos que aquela ação merecia.

Por isto muitas ações sociais da loja não se destacaram na imprensa, na Grande Loja nem foram comentadas entre IIr.: das demais lojas em nosso Or.:.

É claro, falo do trabalho importantíssimo das cunhadas da loja, sem as quais muitas destas ações não teriam sido realizadas.

As ações eram várias, muito mais do que podiam ser colocadas aqui, mas, permitam-me citar algumas; como distribuição emergencial de colchões e roupas após as enchentes que prejudicaram o nosso Or.: de Recife durante os anos 70; recuperação de cadeiras escolares que foram redistribuídas no setor escolar público; distribuição de fraldas descartáveis para creches para mães de baixa renda e fornecimento de medicamentos para o Hospital do Câncer em Recife.

O trabalho da loja Cavaleiros do Oriente é um constante, e após 75 anos de existência de uma loja vibrante, saudável e harmoniosa, esperamos que nossos futuros IIr.: possam celebrar e saudar a loja em seu centenário aniversário.

(*) Ir.: Stephen Allen é Mestre Instalado da Loja Cavaleiros do Oriente nº 4.