sexta-feira, 27 de maio de 2011

Entrevista com o Grão-Mestre Waldemar Zveiter para o Programa Fantástico da Rede Globo.

No Brasil, estima-se que existam 150 mil maçons frequentando templos como um que existe na cidade do Rio de Janeiro.

Durante uma reportagem exibida no dia 03/01/10 no Fantástico o Sereníssimo Grão-Mestre da GLMERJ Waldemar Zveiter fala sobre a Maçonaria:
Todos com uma grande missão. “Promover a fraternidade humana”, afirma Waldemar Zveiter, grão-mestre da Maçonaria. Mas eles não vão aparecer agora, diante das câmeras. “A maçonaria, acima de tudo, é discreta”, explica Zveiter.
O grão-mestre de uma loja maçônica explica: apenas os iniciados podem participar dos rituais secretos que são realizados em um salão, repleto de símbolos. E não é qualquer um que entra na irmandade.
“Ele precisa ser apresentado. Ele se compromete com a maçonaria a ser um cidadão útil à comunidade onde ele está vivendo. Útil a si, a sua família, à sociedade”, explica Zveiter.

Uma vez aceito, o aprendiz de maçom aprende códigos valiosos. “Um maçom é identificável em qualquer lugar do mundo. Se um maçom estiver perdido em Xangai, sem dúvida alguma, em pouco tempo, vai chegar um maçom nacional que vai perguntar para ele: ‘O senhor está com alguma dificuldade? Posso te ajudar?”, conta Zveiter.
Com sua filosofia libertária, a maçonaria tem influenciado grandes eventos da nossa história. “A própria proclamação da independência do Brasil, a liberdade dos escravos, e tantos outros, como a proclamação da República”, enumera Zveiter.
Entre os maçons mais influentes estariam Dom Pedro I, Tiradentes, José Bonifácio, Duque de Caxias e uma longa lista de presidentes, como Marechal Deodoro, Epitácio Pessoa e Washington Luís.
“A doutrina da maçonaria é dita com simples palavras: aprimorar o gênero humano para que todos nós, um dia, possamos nos considerar seres humanos pertencentes a uma mesma e única humanidade”, conclui Zveiter.

Fonte: http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1433544-15605,00.html

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Viva a Natureza: Abrolhos é uma das regiões mais preservadas do Brasil.


Abrolhos, um santuário no litoral da Bahia, é uma das regiões mais preservadas do país. Inúmeras espécies de animais vivem no local. Veja as imagens encantadoras do fundo do mar quase intocado pelo homem.Em 1503, a expedição do descobridor italiano Américo Vespúcio passou por essa região e ele anotou na carta de navegação: "Quando te aproximares da terra, abre os olhos". Daí surgiu o nome Abrolhos para designar uma área cheia de recifes de corais (que chegam a ter 15 Km de extensão por 5 Km de largura), com cinco ilhotas de origem vulcânica, à cerca de 70 Km da costa baiana.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

"O POVO BRASILEIRO" - Da obra de Darcy Ribeiro.

O povo brasileiro é um documentário que o Blog da Cavaleiros n° 4 começa a apresentar num total de 10 capítulos que conta a história Sócio-econômica do Brasil da época dos desbravados índios apresentado  no capítulo 1 rumo aos tempos modernos. (Fonte: YouTube)

"Nós, brasileiros, somos um povo em ser, impedido de sê-lo. Um povo mestiço na carne e no espírito, já que aqui a mestiçagem jamais foi crime ou pecado. Nela fomos feitos e ainda continuamos nos fazendo. Essa massa de nativos viveu por séculos sem consciência de si... Assim foi até se definir como uma nova identidade étnico-nacional, a de brasileiros..."
Darcy Ribeiro, em O Povo Brasileiro
DARCY RIBEIRO: VIDA, OBRA, PENSAMENTO (Biografia)



Capítulo 1


Capítulo 2 - Descobrimento do Brasil





segunda-feira, 16 de maio de 2011

Revolução dos Cravos: Conheça o Deolinda, o novo fado de Portugal.


Nos últimos dois anos, o grupo se tornou o queridinho dos amantes da world music na Europa. O Deolinda, conjunto português que está revolucionando o fado, já lançou dois CDs e trata o tradicionalíssimo estilo musical português com uma irreverência que deve estar fazendo Amália Rodrigues revirar na cova. O fado do grupo não tem guitarra portuguesa nem temas sombrios e ainda permite que o ouvinte dance. A alma do Deolinda é a cantora Ana Bacalhau, que não passa nem perto dos trajes e xales escuros que compõem a vestimenta de fadistas. No clipe aí de cima, o Deolinda interpreta "Um contra o outro". Uma delícia!

Santa Cruz impede hexa do Sport e garante título inspirador.

O Santa Cruz impediu, neste domingo, que algo histórico ocorresse em Pernambuco. Mesmo com derrota por 1 a 0 no Estádio do Arruda, a equipe evitou o hexacampeonato do Sport, feito alcançado uma vez desde que a competição foi criada - em 1968, o Náutico chega a seis conquistas. De quebra, ficou com o título que pode ser a grande inspiração do clube, que tenta uma arrancada do ostracismo no futebol brasileiro.
Apesar da derrota, a conquista foi confirmada porque o time tricolor venceu o jogo de ida por 2 a 0, em plena Ilha do Retiro.
O Santa Cruz havia sido justamente o último campeão estadual antes de o Sport iniciar o pentacampeonato. Pouca coisa de boa aconteceu com a equipe desde 2005, no entanto: continua na Série D do Campeonato Brasileiro, lutando para se manter, temporada após temporada. O título estadual é encarado como o estopim para que o clube reencontre seu caminho. (Fonte: Terra)

sábado, 14 de maio de 2011

Manuel Bandeira. O Poeta Do Castelo (1959)


Documentário de Joaquim Pedro de Andrade. Elenco: Manuel Bandeira.
Versos de Manuel Bandeira, lidos pelo poeta, acompanham e transfiguram os gestos banais de sua rotina em seu pequeno apartamento no centro do Rio; a modéstia do seu lar, a solidão, o encontro provocado por um telefonema, o passeio matinal pelas ruas de seu bairro.
(De: fernando0cinetvpr - Youtube)

Biografia

Filho do engenheiro Manuel Carneiro de Sousa Bandeira e de sua esposa Francelina Ribeiro, era neto paterno de Antônio Herculano de Sousa Bandeira, advogado, professor da Faculdade de Direito do Recife e deputado geral na 12ª legislatura. Tendo dois tios reconhecidamente importantes, sendo um, João Carneiro de Sousa Bandeira, que foi advogado, professor de Direito e membro da Academia Brasileira de Letras e o outro, Antônio Herculano de Sousa Bandeira Filho, que era o irmão mais velho do engenheiro Sousa Bandeira e foi advogado, procurador da coroa, autor de expressiva obra jurídica e foi também Presidente das Províncias da Paraíba e de Mato Grosso.
Seu avô materno era Antônio José da Costa Ribeiro, advogado e político, deputado geral na 17ª legislatura. Costa Ribeiro era o avô citado em Evocação do Recife. Sua casa na rua da União é referida no poema como "a casa de meu avô". No Rio de Janeiro, para onde viajou com a família, em função da profissão do pai, engenheiro civil do Ministério da Viação, estudou no Colégio Pedro II (Ginásio Nacional, como o chamaram os primeiros republicanos) foi aluno de Silva Ramos, de José Veríssimo e de João Ribeiro, e teve como condiscípulos Álvaro Ferdinando Sousa da Silveira, Antenor Nascentes, Castro Menezes, Lopes da Costa, Artur Moses.
Em 1904 terminou o curso de Humanidades e foi para São Paulo, onde iniciou o curso de arquitetura na Escola Politécnica de São Paulo, que interrompeu por causa da tuberculose. Para se tratar buscou repouso em Campos do Jordão, Campanha e outras localidades de clima mais ameno. Com a ajuda do pai que reuniu todas as economias da família foi para a Suíça, onde esteve no Sanatório de Clavadel.
Manuel Bandeira faleceu no dia 13 de outubro de 1968, com hemorragia gástrica, aos 82 anos de idade, no Rio de Janeiro, e foi sepultado no mausoléu da Academia Brasileira de Letras, no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro. (Fonte: Wikipedia)

sexta-feira, 13 de maio de 2011

13 DE MAIO. ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA.



O movimento abolicionista Nas últimas décadas do século XIX, a maioria da sociedade brasileira era antiescravista. A Guerra de Secessão, nos Estados Unidos, da qual resultara a abolição da escravidão naquele país, tivera forte impacto nas nações que ainda mantinham a escravatura, como Cuba, Porto Rico e Brasil, e estimulou as campanhas abolicionistas. No Brasil, foram fundados clubes e associações abolicionistas formados pelos mais diversos setores da sociedade. Eram promovidas festas beneficentes, quermesses, palestras e comícios em praça pública, fosse para angariar fundos para a causa abolicionista, fosse para condenar a escravidão. A imprensa era um dos principais veículos de defesa do abolicionismo. No parlamento, a questão escravista era mais delicada. Como a maioria dos deputados era proprietária de terras e escravos, defendia a emancipação lenta e gradual dos cativos, com o pagamento, pelo governo, de indenização aos seus senhores. A Lei do Ventre Livre Em setembro de 1871, os deputados aprovaram numa perspectiva de emancipação gradual dos cativos, a Lei do Ventre Livre, que declarava libertos os filhos de mulher escrava que nascessem no país a partir da promulgação da lei. Os filhos ficariam sob a guarda do senhor até a idade de 8 anos. A partir de então, o senhor poderia liberta-los, em troca de títulos públicos, ou se utilizar gratuitamente de seus serviços até completarem 21 anos. Na realidade, a Lei do Ventre Livre pretendia esvaziar o movimento abolicionista e, ao mesmo tempo, garantir aos proprietários de terras uma transição segura para o trabalho assalariado. A Lei do Ventre Livre teve pouca eficácia. Para se ter uma ideia, o número de crianças libertadas em 1879 e 1880, quando teriam alcançado os 8 anos, era insignificante. Até o final de 1880, apenas 4 500 escravos haviam sido libertados pelo Fundo de Emancipação, isto é, apenas 0,3% da população escrava do país naquele ano. Esses resultados insignificantes da Lei do Ventre Livre acabaram por agitar a campanha abolicionista. As ações dos grupos abolicionistas eram bastante diversas, sendo a campanha da libertação voluntária, isto é, as alforrias concedidas pelos senhores, a mais importante na primeira metade da década de 1880. Essas alforrias superaram significativamente as promovidas pelo Estado, o que demonstrava o avanço da sociedade civil frente às autoridades públicas. Diversos municípios espalhados pelo Norte, Nordeste e Sul do Brasil, seguindo o exemplo do Ceará, libertaram seus escravos e declararam-se territórios livres. A pequena população do Amazonas também foi libertada em 1884. Em 1885, mais de 85% dos escravos do Rio Grande do Sul haviam sido libertados. À essa altura, a escravidão encontrava-se reduzida às províncias do Centro-Sul. Grupos abolicionistas radicais, como os Caifazes, organizavam fugas e rebeliões dos escravos nas fazendas. Em contrapartida, os proprietários formavam os Clubes da Lavoura e Comércio, que contavam com milícias próprias para reprimir a fuga e revolta dos cativos e a ação dos abolicionistas. Sequer o Exercito se dispunha mais a reprimir os defensores da abolição. A Lei dos Sexagenários e a Lei Áurea Em 1885, mais uma vez, o governo tentou conter os ânimos abolicionistas com a promulgação da Lei Saraiva-Cotegipe, mais conhecida como Lei dos Sexagenários, por libertar os escravos que tivessem mais de 60 anos. Essa lei, na verdade, só beneficiava os próprios senhores, uma vez que ficavam livres dos escravos improdutivos e dispendiosos. A lei ainda previa que os escravos libertos deviam trabalhar de graça até os 65 anos, e estabelecia o pagamento de indenização aos seus senhores. A Lei dos Sexagenários acirrou ainda mais os ânimos abolicionistas. O movimento tornou-se cada vez mais radical, o que levou a princesa Isabel, que ocupava interinamente o trono, a assinar, em 1888, a Lei Áurea, abolindo definitivamente a escravidão no Brasil.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Eu sou a Maçonaria.

Nasci na antiguidade, quando os homens pela primeira vez pensaram em Deus. Tenho sido praticada através dos tempos, e encontrei a verdade. Os caminhos do mundo têm minhas pegadas e as catedrais de todas as nações levam a arte das minhas mãos.
Esforço-me em favor da beleza e da simetria. No meu coração estão a sabedoria, a força e a coragem para aqueles que as buscam. Em meu altar estão as escrituras sagradas e minhas preces são ao Deus Onipotente. Meus filhos trabalham e oram juntos, sem rancor ou discórdia, no mundo profano ou dentro do templo.
Através de sinais e símbolos eu ensino as lições da vida e da morte e o relacionamento entre o homem e Deus e entre o homem e o homem. Meus braços estão abertos para receber aqueles que me procuram por sua livre vontade. Os aceito e ensino-lhes a utilizarem minhas ferramentas de trabalho na construção de homens e, depois disso, a encontrarem respostas às suas próprias perguntas, sobre perfeição, tão desejada e tão difícil de alcançar. Sustento os que caem e dou abrigo aos enfermos.
Importo-me com o choro dos órfãos, as lágrimas das viúvas, a dor dos velhos e dos necessitados. Não sou religião, partido ou escola, e apesar disso meus filhos têm uma carga de responsabilidades para com Deus, com a pátria, com os semelhantes e consigo mesmos.
Eles são homens livres, tenazes e conscientes de suas liberdades e alertas contra os perigos. Enfim, empenho-me em que cada um tome sua jornada por caminhos em direção à glória de uma vida eterna. Observo um grão de areia através da lente e penso como é pequena uma simples vida perante o universo eterno. Eu sempre pensei em imortalidade e mesmo enquanto levanto os homens da escuridão para a luz, sou uma forma de vida. SOU A MAÇONARIA!
Irmão Ray V. Denslow (Blog O Aprendiz)

A Mente do Maçom.


APRENDIZ

A Mente do Maçom


Mente, do latim mens, é o mesmo que intelecto. O mesmo que espírito, isto, o conjunto das funções superiores da alma, intelecto e vontade.
Há quem diga que a mente recebe um sopro animador. É aquilo que vivifica. Kant usou o termo nesse sentido na sua teoria estética. E disse ele, no significado estético é o principio vivificante, a alma, a matéria de quem serve, é o que confere ímpeto finalista à faculdade do sentimento e a coloca em um jogo que se alimenta de si e fortifica as próprias faculdades de que resulta (Critica do Juízo, 49, antr. 71b).
Na Maçonaria, existem princípios que vivificam a alma; existem vibrações no templo que fortalecem as faculdades próprias dos maçons.
O obreiro, que for receptivo, pode sentir nos trabalhos da loja a força reanimadora das coisas.
Aliás, esse significado derivado do estóico encontra-se freqüentemente nos magos do Renascimento e, sobretudo, em Agripa (De oculta philosophia, 1, 14); em Paracelso, (Meteor, págs 79 e seguintes).
Os rituais maçônicos têm o cuidado de plasmar o neófito dentro de princípios morais rígidos, entendendo os místicos serem eles necessários à evolução do maçom. A conduta ilibada do obreiro colabora para o fortalecimento de seu espírito, e sua mente estará apta a receber a maior quantidade de luz astral.
É difícil de explicar, mas a mente fica leve, a cabeça torna-se iluminada, e o neófito recebe ensinamento com mais nitidez.
É a força vital do espírito, que Cristo chamou de luz.
Os Russos, em suas pesquisas psíquicas, chamam-na de energia bioplasmatica. Wilhelm Reich refere-se a ela como energia organe. Os iogues da Índia chamam-na de prana. Já Reichenbach falou em força ódica; para os Kaunas ela é mana; Paracelso chamou-a de munia; À medida que o neófito vai caminhando na senda, assimilando os princípios maçônicos, sente dentro de si a presença de Deus, O Grande Arquiteto do Universo.
A presença do maçom na Loja é muito importante para a captação dessas energias e para a sua própria evolução espiritual.


(Bibliografia: A Alma Maçônica; Ebram, José; Ed. Madras 2003. pgs 13,14 e  Blog O Aprendiz)

Colaboração do irmão Walter Lemos, Oriente de Guaratinguetá - São Paulo. 




segunda-feira, 9 de maio de 2011

Hora do Recreio: Conheça o estilo de Luiz Melodia.

Há 60 anos, nascia no Estácio, berço do samba carioca, o cantor Luiz Melodia. Com um estilo único, ele conheceu o sucesso com Pérola Negra e revolucionou a MPB com suas canções originalíssimas e sua voz única.

Luiz Melodia tem música até no nome. Nasceu no Rio de Janeiro, mais precisamente no Morro do Estácio, no dia 7 de janeiro de 1951.
Sua trajetória foge um pouco do esperado. O que se imagina que aconteça com um músico que cresceu no morro, no meio do samba? Ora, que seja um sambista! Mais Luiz Melodia foi por um caminho diferente. Não recusa suas origens musicais nascidas do samba, mas foi mais além. Assimilou uma musicalidade que absorve vários estilos. Na verdade, criou uma forma muito particular de composição. E foi exatamente isso que fez com que sua música chamasse atenção de algumas pessoas. Entre elas, Torquato Neto e Wally Salomão. Quando ouviram "Pérola Negra", se impressionaram com a força de sua poesia urbana. Gal Costa veio a gravá-la no disco "Gal a Todo o Vapor" de 72. Era esse o estímulo que faltava para a carreira de um tal de Luiz Carlos dos Santos, o nosso Luiz Melodia (esse sobrenome veio do nome artístico do pai, Oswaldo dos Santos, o Oswaldo Melodia ).
A partir daí começou uma carreira solidificada sobre um estilo irrequieto, elegante e diferente.  Passou por fases difíceis e por outros momentos onde suas composições estavam na boca do povo. "Estácio Eu e Você" e "Ébano" são alguns dos sucessos que Luiz Melodia deixou para a música popular brasileira. É um artista que exala classe, personalidade e carisma.

domingo, 8 de maio de 2011

O Dia das Mães. Homenagem as Mães .




O Dia das Mães também designado de Dia da Mãe teve a sua origem no princípio do século XX, quando uma jovem norte-americana, Anna Jarvis, perdeu sua mãe e entrou em completa depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a ideia de perpetuar a memória da mãe de Annie com uma festa. Annie quis que a homenagem fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas. Em pouco tempo, a comemoração e consequentemente o Dia das Mães se alastrou por todos os Estados Unidos e, em 1914, sua data foi oficializada pelo presidente Woodrow Wilson: dia 9 de Maio.

Dados históricos

A mais antiga comemoração dos dias das mães é mitológica. Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Reia, a Mãe dos deuses.
O próximo registro está no início do século XVII, quando a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas. Nesse dia, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as mães. Era chamado de "Mothering Day", fato que deu origem ao "mothering cake", um bolo para as mães que tornaria o dia ainda mais festivo.
Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada em 1872 pela escritora Julia Ward Howe, autora de O Hino de Batalha da República.
No Brasil, em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica.
Em Portugal, o Dia da Mãe é celebrado no primeiro domingo de Maio.
Em Israel o Dia da Mãe deixou de ser celebrado, passando a existir o Dia da Família em Fevereiro.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

O MPB 4 é como o vinho.


De Frente Pro Crime

MPB4
É um dos grupos que há mais tempo estão juntos fazendo música. Para ser mais exata desde 1965. Nesta época não tinham ainda nome e só eram três: Aquiles, Ruy e Miltinho. Magro se juntou emseguida ao que viria a ser um dos maiores grupos vocais do Brasil, o MPB 4.
Aquiles (Rique Reis) cantava no coro da igreja e fazia o antigo terceiro clássico. Largou tudo para se dedicar profissionalmente à música e canta a terceira voz do conjunto. Magro (Antônio José Wagabi Filho) largou os estudos de engenharia para cantar e acabou assumindo os arranjos. Estudou piano, trabalhou em diversos conjuntos de dança, onde tocava piano, vibrafone e sax. Miltinho (Lima dos Santos Filho) era colega de turma de Magro. Largou a vida acadêmica para fazer a voz mais grave e tocar violão. É o compositor. Ruy (Alexandre Faria), que foi a primeira voz do conjunto era um experimentado cantor de boleros conhecido em Niterói. Formado em direito, abandonou a carreira e um cargo de funcionário público para viver de música.
Em 2004, Ruy Faria deixou o grupo, e em seu lugar entrou Dalmo Medeiros, vocalista que participou de um dos melhores grupos vocais brasileiros, o Céu da Boca.

São 33 anos de música, muita música, de muita música boa. Essa combinação é espetacular! Ficar tanto tempo junto trabalhando, viajando, compondo, ensaiando já é difícil. Mas conseguir passar esses anos todos fazendo uma música de qualidade é ainda mais surpreendente é maravilhoso!!!! Dão voz às composições de Chico Buarque (velho parceiro), Pixinguinha, Noel, Milton Nascimento, João Bosco, Gonzaguinha, Edu Lobo, Vinícius...ou seja, a mais fina flor da música nacional!!

Fazem um trabalho vocal belíssimo. São enxutos, são precisos, são corretos...são absolutamente brasileiros... são musicais, são nacionais... talvez o MPB 4 seja o maior grupo vocal da nossa música, mas isso não tem importância agora. Deixemos o tempo escrever a história. Com certeza este nome vai estar lá registrando com música a alma de um país.

Benjamim Franklin

 

Benjamim Franklin

REFORMA MORAL



Algumas regras de Benjamim Franklin, o célebre político, diplomata, maçom e inventor norte-americano, para alcançar o ideal da reforma moral:



l- TEMPERANÇA – Não comas até o entorpecimento; não bebas até a exaltação.

2 – SILÊNCIO – Não fales senão para beneficiar aos outros ou a ti; evita conversa frívola.

3 – ORDEM – Que todas as tuas coisas tenham os seus lugares; que cada parte de tua atividade tenha seu tempo.

4 – RESOLUCÃO – Resolve realizar o que deves; realiza sem faltar com o que resolveste.

5 – FRUGALIDADE – Não faças despesa alguma, a não ser para o bem de outros ou de ti, isto é, não desperdices coisa alguma.

6 – DILIGÊNCIA – Não percas tempo, emprega-o em algo útil; suprime as ações desnecessárias.

7 – SINCERIDADE – Não uses ardis lesivos; pensa com coerência e justiça e, se falares, fala do mesmo modo.

8 – JUSTIÇA – Não prejudiques ninguém fazendo o mal ou omitindo os benefícios que são do teu dever.

9 – MODERAÇÃO – Evita os extremos; não te ofendas com injúrias, mesmo quando pensas que não as mereces.

10 – LIMPEZA – Não toleres falta de limpeza no corpo, nas roupas ou na habitação.

11 – TRANQUILIDADE – Não te perturbes com ninharias ou com acidentes comuns ou inevitáveis.

12 – CASTIDADE –Usa raramente dos prazeres carnais apenas por motivo de saúde ou reprodução, nunca até o entorpecimento, a fraqueza ou em prejuízo de tua paz ou reputação de outrem.

13 – HUMILDADE – Imita Jesus e Sócrates.






























quinta-feira, 5 de maio de 2011

Enchentes em Pernambuco. Que lições aprendemos com estas tragédias?


Quinta-feira, 05/05/2011
O JN no Ar mostra os efeitos das enchentes para milhares de brasileiros no Nordeste. As famílias estão em constante estado de alerta e têm medo de voltar para casa com medo de novos temporais.O JN no Ar foi a Pernambuco mostrar a situação de cidades atingidas pela chuva.
As pessoas são muito sofridas: já têm pouco, perderam tudo em uma enchente, conseguiram comprar móveis novos com muito sacrifício e perderam tudo de novo em menos de um ano. Foi exatamente o que aconteceu com a maioria das pessoas que a equipe do JN no Ar encontrou em Pernambuco.
As famílias estão em constante estado de alerta e têm medo de voltar para casa com medo de novas enchentes. Esse temor se justifica porque, só nesta quinta-feira (5), já são 16 cidades em estado de emergência.
O Governo Federal anunciou o repasse de R$ 18,7 milhões para ajudar na recuperação dessas famílias.
Foi um dia de trabalho muito intenso para a equipe, que contou com a ajuda da TV Globo Recife e também da TV Asa Branca, afiliada da Globo em Pernambuco.
Não dá para perceber onde termina o rio e onde começa a margem. Tudo é água que desce com força do céu, com poucos intervalos de estiagem, há quatro dias. São 48 cidades atingidas. O volume de água é o equivalente a um mês de chuva.
Para um morador de Água Preta, um desolação. “Tudo que eu comprei não tem nem um ano que foi comprado”, contou.
O comércio fechou as portas na maioria das cidades. Em Palmares, foi dia de tentar salvar o que a água ainda não levou. “São 40 anos de trabalho, gente. E agora o que a gente faz? A gente não aguenta mais”, questionou a comerciante Arnete Rodrigues.
O Rio Ipojuca é um dos mais ferozes. Ele cobriu o asfalto em um trecho da rodovia PE-60 e as pessoas têm que fazer um enorme sacrifício para conseguir cruzar a estrada.
Os pernambucanos revivem um drama que ainda nem completou um ano. Em 2010, 25 pessoas morreram por causa das enchentes no estado. O número de famílias desabrigadas chegou a 16 mil.
Hoje já são mais de 12 mil fora de suas casas. Os conjuntos habitacionais para receber esses moradores ainda não ficaram prontos.





terça-feira, 3 de maio de 2011

Hora do Recreio: A Bahia de Dorival Caymmi




O filho caçula Danilo, as quatro integrantes do Quarteto em Cy, Chico Faria e Mizel da Hora relembram a obra do consagrado cantor e compositor baiano.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

NOSSA VITÓRIA: O AMOR AO BEM, AO BELO E AO JUSTO



O governo romano condenou os seis mil escravos em fuga, que foram capturados, a morrerem crucificados ao longo da Via Ápia, ONDE FORAM DEIXADOS ATÉ QUE OS CORVOS começaram a despedaçar os cadáveres. E o mundo ainda admira o poder e a glória de Roma.
Irmãos existe uma justiça inexorável que não se engana nem vacila como a justiça humana: a lei Eterna, que diz:
“Todo mal cai sobre quem o faz.”
“A história dos séculos que se passaram demonstra e comprova isso.”
Assim sendo, Roma foi perversa!... Roma foi execrável, quando se enfureceu assim com os débeis e indefesos!
Aquele que autorizou a crucificação dos escravos na Via ÁPIA, teve a mesma morte.
“Todo mal cai sobre quem o faz, assim como o amor salva de todos os abismos! Que aprendamos a amar, e seremos salvos”. A felicidade nasce do AMOR. Viver feliz é aprender, é ser um eterno aprendiz. Viver em paz faz bem. É benção para o maçom.
A lei pede que sejamos clementes com aqueles que ainda não são bons.
Acreditamos que o maior mal da Humanidade é a ignorância? A nossa vida inteira é de trabalho pela Verdade Eterna, e somente Ela tornará bons e justos todos os homens.
E a obra máxima dos homens de ideal é dar a Verdade às multidões como o pão de cada dia.
A escola de Sócrates e de Platão teve essa tendência, entretanto foi asfixiada ao nascer pelos materialistas epicuréus, que acharam mais cômodo desfrutar a alegria da vida cheia de realidades palpáveis e afagadoras, deixando o intangível e o invisível para os séculos futuros ou para a vida do além-túmulo.
Que força estranha, indomável ainda nos impulsiona para as coisas efêmeras? Por que somos insensíveis a influencia divina do bem e do amor em alguns momentos da nossa vida? Por que ainda somos levados pela ambição, agindo mal contra os obreiros do bem? Ser mau entre os maus pode ser fácil; no entanto, ser mau entre os bons é já uma monstruosidade do Mal. Vale salientar que o mal é criação do homem, ou seja, ausência do bem, não criação de Deus.
Somos livres para aceitar o melhor ou o pior, mas estamos sujeitos às conseqüências que traz o bem ou o mal escolhido.
A variedade dos seres é infinita, e assim como não existem duas fisionomias perfeitamente iguais, não há, tampouco, duas inteligências iguais em evolução.
Além disso, o bem traz consigo a luz Divina, da mesma sorte que o mal traz as trevas para a alma que a ele se entrega.
Dai vemos que nem todas as almas compreendem de igual maneira o Bem Supremo, o Ideal Eterno.
Muitos de nós acreditamos que esse Bem Supremo, do qual emana toda vida, existe com vida eterna; entretanto, são bem poucos que se dedicam ao estudo dessa Causa Suprema. Em função de que para se desejar conhecer ao GADU é necessário começar a fazer morrer em si mesmo as ambições de grandeza material e os desejos grosseiros.
Quando para a humanidade bastar o alimento na mesa e sua roupa para cobrir-se, então serão muitos os buscadores do GADU e os que compreenderão suas leis divinas e eternas, que agora aparecem como formosas criações fantásticas para a grande maioria, em face de seu atraso moral e espiritual.
Nossa Ordem é uma escola de sabedoria divina e tem tido vigilante cautela. Temos 33 graus de educação e desenvolvimento espiritual, nos quais caso desejemos estaremos nos purificando e dando provas de nosso adiantamento nos caminhos do GADU.
Nos graus primeiro e segundo, já se podem vislumbrar em cada alma se ela poderá voar de frente para a Luz Eterna ou se deverá ficar por mais tempo sem poder desprender-se dos preconceitos de idéias atrasadas e inferiores. O maçom que abandona a sua Oficina, em meio ao trabalho já iniciado de desbastar a pedra bruta ou cúbica, é alvo de opróbrios, de desonra. Acaso temeis os adversários da Maçonaria? Somos nós mesmos ao descumprirmos o nosso juramento. Não há inimigos dignos da beleza e da força da nossa Ordem; há sim, maçons que estudam, progridem e os que malbaratam o tempo na iniqüidade e na ignorância.
Para divulgação do conhecimento maçônico, poucos frutos poderão obter caso aceitarmos entre os maçons seres que tenham afinidades com outras correntes adversas à nossa filosofia. Para melhor compreensão, daremos um exemplo: o da fonte.
Dois homens chegam à fonte para beber. A linfa cristalina e serena reflete suas imagens no límpido da superfície. Ajoelham-se sobe o musgo e inclinam as cabeças até tocar com os lábios a água e bebem. Chegam em seguida outros montados em animais e para não se molestarem em apear, entram com eles, removendo o lodo do fundo, e a água se torna turva.
“Que água mais desagradável a desta fonte! Exclamam eles”.
Assim ocorre também com a Divina Sabedoria, fonte de luz e de Verdade eternas. Muitos se aproximam para beber, mas nem todos chegam a Ela com a túnica limpa, e muitos chegam montados nos animais das paixões, dos egoísmos humanos e dos preconceitos que trouxeram de outros ambientes e de outras ideologias.
Finalmente, encerramos este estudo com a inscrição encontrada dentro de um templo Maçônico.

“O QUE É MEU É PARA TODOS, O QUE É TEU É PARA TODOS, NEM TEU NEM MEU. TUDO É DE DEUS, QUE O DÁ PARA TODOS”. ESSA É A LEI. “Por mais que os ventos soprem, as areias nunca se afastarão do deserto”.

(BASEADO NO LIVRO “HARPAS ETERNAS”, Josefa Rosalia Luque Alvarez, volume II que narra a histórias de Jesus e os trabalhos de templos maçônicos de sua época).
(Fonte: Blog o Aprendiz)

domingo, 1 de maio de 2011

A Monarquia e a Justiça.

THEÓFILO SILVA (*)

A Monarquia e a Justiça

Reprodução Internet
É sabido que a família real britânica está ligada até a raiz com a maçonaria e ocupa cargos altíssimos, muitos de seus membros são Grão-Mestres, por exemplo, no brasão do príncipe Charles, pai de Willian, lê-se numa faixa azul : “Honi soit qui mal y pense” , expressão francesa que significa: “ Envergonhe-se de quem nisto vê malicia”.

Identificada como forma arcaica de governo desde o século dezessete, e considerada hoje, por muitos, como algo folclórico, a monarquia entra na segunda década do século vinte e um, festejada e renovada. O motivo do êxito é o casamento de uma jovem “sem sangue real”, plebéia, com o príncipe herdeiro, do país, cuja democracia é a mais antiga e respeitada do mundo.
Depois de ser degolada, nos séculos dezessete e dezoito – Inglaterra e França cortaram a cabeça de seus reis – e quase destruída por dois déspotas sanguinários, Napoleão e Hitler, a monarquia parecia não mais caber no mundo moderno. Na verdade o povo estava cansado de ser governado por cabeças coroadas, homens, mulheres e crianças, muitas vezes insanos, com poder de vida e morte sob todos os cidadãos.
O auge da monarquia ocorreu na França, com Luís XIV, o Rei Sol, - o Estado sou eu - que governou a França por 70 anos. Os reis governaram durante muito tempo, amparados pela Teoria do Direito Divino dos Reis, cujo maior teórico foi o filósofo francês, Bossuet. Segundo ele, ninguém poderia destronar um rei ungido pelo senhor. Cromwell não concordou e, em 1649 mandou decapitar Charles I.
No final do século dezoito, treze colônias inglesas declararam sua independência, criaram uma Constituição e uma forma nova de governo com um rei eleito pelo povo, chamado de presidente. A febre se espalhou pelo resto da América, e exceto no Brasil, em menos de meio século, o continente era governado por presidentes.
O primeiro simulacro de Constituição ocorreu na Inglaterra em 1216, com a promulgação, forçada da Carta Magna, um documento que diminuía o poder do rei. Foi somente em 1689 que o rei perdeu realmente o seu poder. O Parlamento criado três séculos antes, e atuando até então de forma decorativa, o substituiu como governante.
Essa Constituição viria a ser o documento de sustentação da democracia (o poder do povo). Mesmo sendo uma invenção britânica, é a Constituição Americana que vai servir de modelo para todas as outras. Esse documento, fundamental, que “torna todos os cidadãos iguais” nos EUA, Europa, Oceania e Japão, nas outras nações é mera fachada para manter o “satus quo”. Sobre o pretexto de “salvaguardar a constituição” o judiciário e o parlamento cometem todo tipo de arbitrariedades.
A constituição brasileira – a oitava desde 1824 – é, provavelmente, a mais bela e justa entre as constituições do mundo, mas foi feita “para inglês ver”. Somente seu texto e suas intenções são boas. Nada do que está lá é praticado. É interpretada pelo STF, onze homens e mulheres, que não estão preocupados com a sociedade. As “interpretações” são manipuladas pelos políticos para defender os privilégios de uma minoria estabelecida há séculos.
É curioso que a Inglaterra, a nação que inventou a democracia, a primeira a cortar a cabeça de seu rei, ainda permaneça uma monarquia. Sua Rainha detém um único privilégio, a de ser a guardiã de uma Constituição de oito séculos. Ou seja, é a rainha, uma “monarca arcaica, que assegura aos seus súditos o direito à justiça.
No Brasil, uma “moderníssima nação” com uma constituição atualizada de apenas vinte anos, Justiça não passa de uma palavra pisoteada e vilipendiada.
Shakespeare escreveu muito sobre reis ingleses. Exaltou Henrique V, destruiu Ricardo III, elogiou Elizabeth, bateu em João Sem Terra, desnudou suas vidas. Na verdade, ele acreditava que somente uma sociedade que distribui justiça de forma igualitária entre seus cidadãos, funciona corretamente. E isso a Grã-Bretanha faz.
Portanto, saudemos a “arcaica” monarquia inglesa. Vida longa a William e Kate.

(*) Theófilo Silva é autor do livro A Paixão Segundo Shakespeare.

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Os Cavaleiros Templários - A Origem da Maçonaria

A Maçonaria

MAÇONARIA - TEMPLO DE SALOMÃO

Como tornar-se Maçom

Dan Brown fala sobre a maçonaria

Maçonaria: Ser Maçom

Video que mostra alguns dos grandes Maçons.

O Maçom Luiz Gonzaga - O Gonzagão

Breve história da Loja Cavaleiros do Oriente nº 4.

Stephen John Richard Allen (*)

Meus Ir.:,

A história é parte integral da vida. Sem a presença do passado não teria o presente, e sem o presente, nunca estaremos presentes no futuro.

A “Augusta e Respeitável Loja Simbólica Cavaleiros do Oriente” foi fundada em 24 de outubro de 1932. A loja era a primeira fundada sob a potência da Grande Loja de Pernambuco (apesar seu número ‘04’), sendo fundada apenas 18 dias após da fundação da Grande Loja.
Foram os seguintes IIr.: que elaborarem o estatuto da loja, registrado no dia 06 de junho de 1933, no 1º Cartório de Registro de Títulos e Documentos da Rua Diário de Pernambuco:

Venerável Mestre, Ir.: Zeferino Agra de Lima;
1º Vigilante, Ir.: Samuel Ponce de Leon (que em 1947 foi Venerável Mestre);
2º Vigilante, Ir.: João Capistrano Bezerra;
Orador, Ir.: Abdenago Rodrigues de Araújo;
Secetário, Ir.: Luiz Aurélio de Oliveira;
Tesoureiro, Ir.: Apolinário de Azevedo;
1º Diácono, Ir.: Moysés Cícero do Rego Gomes;
2º Diácono, Ir.: José Lacerda;
Chanceler, Ir.: Edmundo Osmundo Cavalcanti;
Mestre das Cerimônias Ir.: Orlando Feijó de Melo;
Hospitaleiro, Ir.: Joaquim Luiz Rabelo e
Cobridor, Ir.: Otávio Cavalcanti de Alberquerque.

Estes nomes são importantes para todos nós, pois sem estes homens livres e de bons costumes não apenas nossa existência como uma loja não teria sido possível, e é bastante provável que nosso ingresso na Maçonaria também não teria acontecido.

A loja sempre foi cosmopolita. Ela têm uma história expressiva de IIr.: que vieram de outros orientes, como IIr.: Samuel Ponce de Leon, Salvador Moscoso, Manoel Pereira Lopes e Manoel Francisco de Campos que eram do oriente do Portugal.Ir.: Alexandra Markus de Tchecoslováquia, Ir.: Ângelo Papaleo era Italiano,
e eu, Ir.: Stephen John Richard Allen natural de York, Inglaterra. Aliás, a loja, na maioria do tempo, foi composta por mais IIr.: não naturais de Pernambuco de que IIr.: pernambucanos, mostrando a grandiosidade da maçonaria. Podemos olhar em nosso quadro agora para ver IIr.: que são naturais de Espírito Santos, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Ceará, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e São Paulo.
Durante sua história, Cavaleiros do Oriente sempre teve laços estreitos com a grande loja, participando ativamente com seus obreiros e preenchendo cargos importantes. A loja tem a honra de ter em seu quadro obreiros, citamos apenas alguns, que tiveram cargos na Grande Loja de Pernambuco:

Grão Mestre:

1946/48 - Roberto Le Coq de Oliveira;
1954/61 - Salvador Pereira d'Araújo Moscoso;
1964 - Manoel de Lima Filho

Deputado do Grão Mestre:

1949 - 1958 - Oswaldo Andrade

Gr.: Rep.: da Gr.: Lo.: de Pe.: :

1949 - Manoel Pereira Lopes com o Gr.: Or.: de Amazonas
1958 - Oswaldo Andrade com a Gran Logia Occ.: de Columbia – Cali
João Capistrano Bezerra com a Gr.: Lo.: do Est.: de Paraná

A loja teve sete endereços durante a sua longa história. O primeiro endereço da loja foi na Rua do Dique, no bairro de São José, Recife, e passou pela Rua da Aurora, 277, até 1964, quando se mudou para Rua Augusta, 699 e, mais tarde Rua 24 de Maio também no bairro de São José. Um endereço encontrado nos documentos da loja foi Avenida Dantas Barreto, 1253, registrado em 1977.

No final de 1989 a loja foi transferida para o prédio sede da Grande Loja de Pernambuco, na Rua Imperial, 197 no Bairro de São José.

Em 1995 a loja Cavaleiros do Oriente conseguiu seu templo próprio na Rua Dr. Gustavo Pinto, no bairro de Jardim São Paulo.

O prédio da oficina foi construído em 1994 através de ajuda e colaboração de homens como Ir.: Eduardo Guerra que é reconhecido como peça fundamental para a realização da obra, por sua dedicação, carinho e vontade de realizar pelo bem da ordem, Ir.: Fernando Viveiros, Ir.: Eliomar de Almeida e o Ir.: presente ativo José Simão de Góis.

Por causa das enchentes durante os anos setenta, muitos documentos foram destruídos e que contavam a história da loja Cavaleiros do Oriente. A data exata que a loja recebeu o título de ‘benemérita’ é imprecisa, porém a primeira referência do título foi encontrada numa correspondência entre a loja Cavaleiros do Oriente e a Grande Loja de Pernambuco datada dia 12 de março de 1947. No mesmo documento o título Val.: também foi citado.

O título ‘Cinqüentenária’ foi concedido pela Grande Loja de Maçônica de Pernambuco em 2005.

A loja Cavaleiros do Oriente sempre foi ativa na realização de ações sociais, não na busca de reconhecimento como uma boa colaboradora (na maioria das vezes as ações nem foram divulgadas), porém, mais importante, era contribuir na busca de resultados positivos que aquela ação merecia.

Por isto muitas ações sociais da loja não se destacaram na imprensa, na Grande Loja nem foram comentadas entre IIr.: das demais lojas em nosso Or.:.

É claro, falo do trabalho importantíssimo das cunhadas da loja, sem as quais muitas destas ações não teriam sido realizadas.

As ações eram várias, muito mais do que podiam ser colocadas aqui, mas, permitam-me citar algumas; como distribuição emergencial de colchões e roupas após as enchentes que prejudicaram o nosso Or.: de Recife durante os anos 70; recuperação de cadeiras escolares que foram redistribuídas no setor escolar público; distribuição de fraldas descartáveis para creches para mães de baixa renda e fornecimento de medicamentos para o Hospital do Câncer em Recife.

O trabalho da loja Cavaleiros do Oriente é um constante, e após 75 anos de existência de uma loja vibrante, saudável e harmoniosa, esperamos que nossos futuros IIr.: possam celebrar e saudar a loja em seu centenário aniversário.

(*) Ir.: Stephen Allen é Mestre Instalado da Loja Cavaleiros do Oriente nº 4.