domingo, 28 de agosto de 2011

Maçom Aceito. (O Poder da Maçonaria - Parte 5).

O termo “Aceito” aparece muitas vezes nos documentos atuais da Maçonaria Simbólica e, obviamente, é de total interesse dos maçons.
 Membros da “Companhia de Maçons de Londres” e da antiga “Companhia da Cidade” foram “aceitos na Ordem” e considerados e mantidos como Maçons nas Lojas. Após essa “Aceitação”, homens se tornavam Maçons, conforme anotações na seção de procedimentos das citadas companhias. Elias Ashmole, por exemplo, foi um dos “Aceitos”.
 O Maçom Aceito do século XVII na Inglaterra, era essencialmente diferente de um membro operativo, e talvez até, mais importante. Nessas companhias de Maçons deveria ter, nessa época, maçons operativos, juntamente com os “aceitos”, que eram homens que nunca haviam tocado numa ferramenta de trabalho em toda sua vida.
Eram aristocratas, cavalheiros, que foram admitidos devido seu patrimônio ou pela gentileza dos demais sócios. Mas, o Maçom Aceito era, originalmente, tanto em caráter, como para todos os propósitos práticos, um Maçom como qualquer outro.
Dessa pratica em uso, cresceu ao longo do tempo, o uso das palavras “Aceito” ou “Adotado” para indicar um homem que tinha sido admitido dentro da irmandade dos maçons simbólicos. Existem poucas referencias históricas, entretanto, não há nenhuma duvida que os maçons, mais geralmente conhecidos como Maçons Aceitos, foram se tornando bem conhecidos no ultimo quarto do século XVII.
Nas Lojas da Maçonaria Escocesa Operativa era comum o uso do termo “Admitido” entre os seus membros. Aliás, na pequena nobreza e nas famílias conceituadas, também era comum o uso desse termo.
Livre e Aceito
Apesar do termo “Maçom” estar em uso nos dias da idade média e candidatos serem “aceitos” na Francomaçonaria, na metade do século XVII, a primeira vez que apareceu a frase “Maçom Livre e Aceito” foi em 1722, cinco anos após a Primeira Grande Loja ter sido fundada. Isso ocorreu no título de um panfleto, que hoje é conhecido como “Roberts´ Pamphlet”, imprimido em Londres em 1722. O título era: “As Antigas Constituições pertencentes à Antiga e Respeitável Sociedade dos Maçons Livres e Aceitos”. Oficialmente, a frase foi usada pelo Dr.Anderson na segunda edição das Constituições em 1738 e ao longo do tempo, foi adotada pelas Grandes Lojas da Irlanda, Escócia e grande numero das Grandes Lojas dos EUA.
A teoria admitida é que as duas palavras entraram em conjunção para um objetivo comum, pois muitas antigas Lojas tinham entre seus membros, “Maçons Aceitos” e outros que eles chamavam de “Freemasons – Maçons Livres”.
Isso, tanto na Maçonaria Operativa, como na Especulativa. Então, foi razoável aceitar o termo “livre e aceito” para cobrir os dois grupos que se expandiam rapidamente e que estavam em fusão.

sábado, 20 de agosto de 2011

Salve o Dia do Maçom! Conhecimento Maçônico, é como queremos? (O Poder da Maçonaria - Parte 4).



Conhecimento Maçônico, é  como queremos?
A edificação do conhecimento maçônico é construído e adquirido numa simplicidade enorme, mas, funda-se em uma organização mínima de ideias, as quais levam a compreensão daquilo que se requer no momento.
Construído ele, (o conhecimento) pela busca daquele que deseja ou adquirido, quando mesmo inconsciente o sujeito, lhe é transmitido informações ás quais são boas, belas e verdadeiras. Acumula o conhecimento no ser.
Diria que assim caminha o conhecimento maçônico, de momentos em momentos, de degrau em degrau e de lances em lances.
A virtude é um pré-requisito, para aquele que deseja alcançar algo mais.
Sempre é bom relembrar que a construção ou a reconstrução interior do ser humano é o ideal da Maçonaria. Sustentada nessa visão o ensinamento maçônico é todo voltado para uma conduta e procedimentos corretos de seus membros. Com vistas a que sejam bons pais, bons chefes de família, profissionais exemplares e bons cidadãos.
Quando isso se der pela reconstrução, ou seja, pelo aprimoramento obtido pela iniciação, a vitória poderá ser maior ainda, porque no coração do maçom estará a paz pelo reencontro com Deus seja deísta ou teísta a sua acepção.
Mesmo que algum homem perca a sua chance na primeira tentativa para construir uma vida feliz, outras lhe são concedidas para reconstruir o seu caminho natural e o seu templo interior. Quando ingressa na Ordem estas portas lhe são abertas com premência.
Para este fim a Maçonaria coloca à disposição do iniciado toda a sua cultura acumulada por séculos de aperfeiçoamento filosófico. Pares, alguns eruditos e profundos conhecedores da Arte Real. É Só aproveitar e degustar do conhecimento!
Esperando ter colaborado com a reflexão, em dias em que a própria cultura dita “em geral” esta largada às traças, portanto, é de não se descuidar para que a dita “maçônica” não suba no mesmo barco.
Que o Grande Arquiteto do Universo dirija constantemente nossos passos, e nos conduza ao conhecimento salutar, para que a vida como um todo seja melhor, para que a felicidade da humanidade seja uma verdade!
Ivair Ximenes Lopes
Junho 2011

Desequilíbrio: Aumentam ataques de tubarão em todo o mundo .



PARIS - Um aparente aumento dos ataques de tubarão pode ser consequência da ação humana, com suas viagens de baixo custo, a sobrepesca e talvez o aquecimento global como possíveis causas deste crescimento, segundo os especialistas.
Esta semana foi decidido o fechamento das praias nas ilhas Seychelles depois que um tubarão atacou barbaramente um britânico em lua-de-mel diante de sua esposa, aterrorizada, no segundo ataque fatal registrado no local em 15 dias.
Na região de Primorie, na costa russa banhada pelo Pacífico, um tubarão atacou um adolescente de 16 anos depois que um homem perdeu os antebraços ao defender sua esposa. No Caribe, uma mulher que passava férias em Porto Rico levou uma mordida de 30 centímetros enquanto nadava em um disputado ponto turístico, a baía de Vieques.
Segundo o Registro Internacional de Ataques de Tubarão (ISAF, na sigla em inglês), compilado pela Universidade da Flórida, 79 ataques não provocados de tubarão ocorreram em todo o mundo em 2010, seis deles, fatais.
Este foi o número mais elevado em uma década e representou um aumento de 25% com relação a 2009, quando houve 63 ataques e seis mortes; ou de 49% com relação a 2008, com 53 ataques registrados, quatro deles mortais.
Este ano, houve seis mortes e sete casos de ferimentos até agora, segundo uma contagem extraoficial feita pela AFP com base em informações divulgadas pela imprensa.
Segundo especialistas, em comparação com as mortes causadas pelo tabagismo, acidentes de carro, quedas e raio e inclusive ataques de outros animais, o risco de se morrer em um ataque de tubarão é mínimo.
"A atenção dada a ataques de tubarão é completamente superestimada", disse Agathe Lefranc, cientista de um grupo francês, a Associação para o Estudo e a Conservação dos Seláquios (APECS), categoria que inclui tubarões e arraias.
Biólogos marinhos afirmam haver poucas pesquisas sobre as causas de ataques de tubarões, mas apontam para algumas possibilidades, todas relacionadas aos próprios humanos.
A primeira é o aumento da mobilidade, com viagens aéreas e pacotes de turismo mais baratos, que permitem às pessoas nadar, fazer snorkeling, surfar e mergulhar em locais que antes não tinham qualquer presença humana.
"O aumento do número de ataques de tubarão não necessariamente significa que há um crescimento na taxa de ataques de tubarão", explicou a ISAF.
"É mais provável que seja o reflexo de um aumento do tempo que os humanos passam no mar, o que eleva a possibilidade de interação entre as duas partes afetadas", acrescentou.
David Jacoby, especialista da Associação Biológica Marinha (MBA, na sigla em inglês) em Plymouth, sudoeste da Inglaterra, afirmou que os ataques de tubarão são eventos com causas locais que frequentemente são pouco investigadas, quando são.
Um caso que se destaca é o do resort egípcio de Sharm el-Sheikh, onde tubarões fizeram cinco ataques em uma semana entre novembro e dezembro do ano passado, um deles fatal.
O dedo acusador foi apontado para um navio de transporte de gado, que lançou carcaças de ovelhas ao mar e a operadores que, ilegalmente, alimentaram os tubarões para animar os turistas.
Outra questão - mas novamente, sem dados suficientes para respondê-la - seria o impacto no comportamento dos tubarões da sobrepesca e do aquecimento global, que afeta as temperaturas e as correntes oceânicas.
"Nós sabemos que estes animais são oportunistas e que vão aonde há fontes de comida disponíveis, e estes recursos se mudam e dependem de locais e correntes ricos em nutrientes", disse Jacoby.
"Não só os tubarões fazem isto, mas todos os grandes predadores pelágicos são atraídos para áreas onde há grande disponibilidade de comida. Mas ainda não está claro se este é um caso de aumento da atividade humana", emendou.
Um peixe altamente bem sucedido em termos evolutivos, com uma linhagem que data de mais de 400 milhões de anos, o tubarão tem sofrido o ataque implacável dos humanos.
Um terço das espécies de mar aberto, inclusive o grande branco e o tubarão-martelo, estão em risco de extinção, devido em parte à demanda asiática pela sopa de barbatana de tubarão, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês).
Por Richard Ingham (Agência France Presse)

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

O misterioso poder dos vulcões.


Vulcões são objetos de fascínio e temor em todo o mundo. Erupções vulcânicas destroem áreas inteiras e causam diversos transtornos para a humanidade. Conheça os principais vulcões ainda em atividade no mundo e relembre as últimas erupções ocorridas.

O NOVO DESAFIO DA MAÇONARIA: SUA PRÓPRIA EXISTÊNCIA.

 
 
Caríssimos IIr. 

Ao longo de sua história, a Maçonaria, não aquela das lendas e tradições românticas, de tempos imemoriais, das guildas de ofício que pretendiam manter uma reserva intelectual de mercado, mas sim a Maçonaria como Instituição, fruto de um momento social iluminista originada ao longo do final do século 17 e início do 18, sempre enfrentou oposição do chamado "mundo profano", principalmente por seu caráter sigiloso, reservado, secreto até.

Nestes quase 300 anos de existência oficial a ser completada em 2017, a Maçonaria se deparou com fortes movimentos que pretenderam controlá-la e até mesmo suprimi-la, com a eliminação de suas estruturas, a prisão e mesmo a condenação à morte de seus integrantes. Desde a emissão da Bula In Eminenti Apostolatus Specula, por parte do papa Clemente XII, em 28 de abril de 1738, uma das primeiras tentativas de sua supressão, até os fortes ataques sofridos ao longo do século 20 por nações totalitárias, de caráter fascista,  mesmo assim a Maçonaria sempre representou ao mesmo tempo um farol de conquistas sociais de Liberdade e Igualdade entre os Homens e uma ameaça aqueles que pretendiam a perpetuação de um status quo baseado no controle do Estado e da Sociedade por poucos, uma elite perversa que visava ao controle do conhecimento, aos meios de produção, às liberdades individuais.

Nestes últimos 300 anos, em suas fileiras, a Maçonaria abrigou líderes políticos, libertadores, intelectuais, filósofos, cientistas e artistas: de Saint-Martin e Washington; de Voltaire a Franklin; de Mozart e Puccini a Montaigne e Fleming. A Maçonaria sofreu e sobreviveu, sempre permanecendo imune aos ataques externos e internos à sua estrutura globalizada, em uma época em que o termo ainda nem sequer havia sido cunhado.

Nestes 300 anos, lutou-se pela Liberdade social, pelo acesso universal à instrução, pelo direito de acesso aos meios de produção, pela liberdade política, pela defesa dos Estados laicos e pela comunhão entre os povos. Lutou-se pelo fim do Absolutismo; pelo fim da Escravidão; pela eliminação das oligarquias na sociedade; pela eliminação do totalitarismo de Hitler, de Mussolini e de Franco, exemplos de Estados onde a Maçonaria foi perseguida e praticamente eliminada, com a morte de aproximadamente 400.000 maçons em campos de extermínio, conforme os registros oficiais apontam; lutou-se pelo fim da Ditadura do Proletariado nas quatro décadas após o término da Segunda Guerra Mundial e tem se lutado ainda pela supressão das injustiças sociais e econômicas.

Agora nestas primeiras décadas do século 21, a Maçonaria, de uma maneira geral, enfrenta um inimigo maior que todos aqueles que já a confrontaram: a indiferença. A indiferença por parte de seus integrantes de que não há mais batalhas a serem vencidas; a indiferença e a acomodação por parte de seus integrantes de que as grandes causas se resumem a encontros sociais e a discursos vazios desassociados da realidade prática de um mundo em transformação, um mundo que exige respostas rápidas para questões cada vez mais complexas; a indiferença por parte de seus integrantes com relação aos equívocos internos e à luta insana por um poder sem poder algum; a indiferença diante de grupos que simplesmente se esquecem dos compromissos assumidos no instante de suas iniciações.

Portanto, o maior inimigo da Maçonaria não está somente no crescimento de movimentos antimaçônicos, no crescimento de teorias de conspirações, nos ataques de grupos extremistas que  tem se infiltrado dentro da Ordem, com o intuito de se valer da “proteção” de seus templos para fins menores e escusos. O maior inimigo da Maçonaria está na constituição, internamente,  em nossas fileiras, de grupos de interesses particulares, na construção de uma oligarquia, de um governo de poucos, por si só perverso, com pretensões de se perpetuar no poder da Instituição, transformando-se numa autocracia ou mesmo numa plutocracia. O que se tem visto de uma forma generalizada é que os interesses maiores, os interesses sociais e culturais de grande parte da sociedade profana e maçônica, foram deixados de lado, em troca de uma política feita para se garantir regalias efêmeras e reuniões festivas sem significados maiores.

Mas quais desafios a Maçonaria deve vencer?

Antes de qualquer ação concreta, antes de se voltar à sociedade profana, a Maçonaria deve se re-inventar, não no sentido de se criar um novo padrão de atuação, mas sim de se retornar aos princípios defendidos e elaborados por aqueles que “inventaram” a Instituição; uma reformulação da “ética maçônica” com vias ao re-exame dos hábitos dos maçons e do seu caráter em geral, de modo a se evitar o desmoronamento dos pilares de sustentação da Instituição; um re-exame das reais necessidades da Maçonaria, principalmente com relação àqueles que pretendem ocupar a liderança e a representação de nossa Ordem, guindando-se aos seus maiores postos, não só o mais carismático, mas também aquele que seja mais preparado do ponto de vista ético, intelectual e moral.

Necessitamos de um novo padrão de comportamento, não o comportamento vigente, voltado para a auto-promoção e a perpetuação de privilégios, mas sim um novo padrão para se vencer os desafios referentes à construção de uma sociedade profana baseada nos princípios fundamentais defendidos pela Ordem, ou seja a formação de Homens preparados para a diminuição das diferenças existentes entre as classes, não somente sob a ótica econômica, mas também do ponto de vista cultural e educacional.

O que devemos ter em mente e plenamente consciente que a Maçonaria é a Instituição onde o mundo deve se espelhar e não o contrário. Que os exemplos de valorização do Homem, da História e da Cultura que sempre foram os grandes pilares da Maçonaria iluminem o mundo de trevas profano a partir de nossas fileiras e não o oposto, pois não podemos permitir que as trevas desse mesmo mundo obscureçam as Colunas de nossa Instituição.

Devemos ser vaidosos não por aquilo que pretendemos ser, mas sim, orgulhosos por toda ação e comportamento  que nos  identifiquem e reconheçam como Homens preparados para transformar o Mundo.

Fraternalmente,

Fábio Cyrino, M.I. 33° REAA
Harmonia e Concórdia 3522
Oriente de São Paulo (SP) - Grande Oriente do Brasil/ GOSP
(Fonte: Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia)

(Contribuição enviada pelo Ir.'. Roberto Barconi)

domingo, 14 de agosto de 2011

O Poder da Maçonaria (Parte 3-5).

Nasci na antiguidade, quando os homens pela primeira vez pensaram em Deus. Tenho sido praticada através dos tempos, e encontrei a verdade. Os caminhos do mundo têm minhas pegadas e as catedrais de todas as nações levam a arte das minhas mãos.
Esforço-me em favor da beleza e da simetria. No meu coração estão a sabedoria, a força e a coragem para aqueles que as buscam. Em meu altar estão as escrituras sagradas e minhas preces são ao Deus Onipotente. Meus filhos trabalham e oram juntos, sem rancor ou discórdia, no mundo profano ou dentro do templo.
Através de sinais e símbolos eu ensino as lições da vida e da morte e o relacionamento entre o homem e Deus e entre o homem e o homem. Meus braços estão abertos para receber aqueles que me procuram por sua livre vontade. Os aceito e ensino-lhes a utilizarem minhas ferramentas de trabalho na construção de homens e, depois disso, a encontrarem respostas às suas próprias perguntas, sobre perfeição, tão desejada e tão difícil de alcançar. Sustento os que caem e dou abrigo aos enfermos.
Importo-me com o choro dos órfãos, as lágrimas das viúvas, a dor dos velhos e dos necessitados. Não sou religião, partido ou escola, e apesar disso meus filhos têm uma carga de responsabilidades para com Deus, com a pátria, com os semelhantes e consigo mesmos.
Eles são homens livres, tenazes e conscientes de suas liberdades e alertas contra os perigos. Enfim, empenho-me em que cada um tome sua jornada por caminhos em direção à glória de uma vida eterna. Observo um grão de areia através da lente e penso como é pequena uma simples vida perante o universo eterno. Eu sempre pensei em imortalidade e mesmo enquanto levanto os homens da escuridão para a luz, sou uma forma de vida. SOU A MAÇONARIA!
Irmão Ray V. Denslow (Blog O Aprendiz)




segunda-feira, 8 de agosto de 2011

O Poder da Maçonaria (Parte 2)


 

A Maçonaria é uma instituição essencialmente filosófica, filantrópica, educativa e progressista.

Por que é Filosófica?
É filosófica porque em seus atos e cerimônias ela trata da essência, propriedades e efeitos das causas naturais. Investiga as leis da natureza e relaciona as primeiras bases da moral e da ética pura.

Por que é Filantrópica?
É filantrópica porque não está constituída para obter lucro pessoal de nenhuma classe, senão, pelo contrário, suas arrecadações e seus recursos se destinam ao bem-estar do gênero humano, sem distinção de nacionalidade, sexo, religião ou raça. Procura conseguir a felicidade dos homens por meio da elevação espiritual e pela tranqüilidade da consciência.
Por que é Progressista?
É progressista porque partindo do princípio da imortalidade e da crença em um princípio criador regular e infinito, não se aferra a dogmas, prevenções ou superstições. E não põe nenhum obstáculo ao esforço dos seres humanos na busca da verdade, nem reconhece outro limite nessa busca senão o da razão com base na ciência.
Quais são os seus princípios?
A liberdade dos indivíduos e dos grupos humanos, sejam eles instituições, raças, nações; a igualdade de direitos e obrigações dos seres e grupos sem distinguir a religião, a raça ou nacionalidade; a fraternidade de todos os homens, já que somos todos filhos do mesmo CRIADOR e, portanto, humanos e como conseqüência, a fraternidade entre todas as nações
             
Qual o seu lema?
Ciência - Justiça - Trabalho: Ciência, para esclarecer os espíritos e elevá-los; Justiça, para equilibrar e enaltecer as .relações humanas; e Trabalho por meio do qual os homens se dignificam e se tornam independentes economicamente. Em uma palavra, a Maçonaria trabalha para o melhoramento intelectual, moral e social da humanidade. 
Qual é seu objetivo?
Seu objetivo é a investigação da verdade, o exame da moral e a prática das virtudes.
 
O que entende a Maçonaria por moral?
Moral é para a Maçonaria uma ciência com base no entendimento humano. É a lei natural e universal que rege todos os seres racionais e livres. É a demonstração científica da consciência. E essa maravilhosa ciência nos ensina nossos deveres e a razão do uso dos nossos direitos. Ao penetrar a moral no mais profundo da nossa alma sentimos o triunfo da verdade e da justiça.
O que entende a Maçonaria por virtude?
A Maçonaria entende que virtude é a força de fazer o bem em seu mais amplo sentido; é o cumprimento de nossos deveres para com a sociedade e para com a nossa família sem interesse pessoal. Em resumo: a virtude não retrocede nem ante o sacrifício e nem mesmo ante a morte, quando se trata do cumprimento do dever.
O que entende a Maçonaria por dever
A Maçonaria entende por dever o respeito e os direitos dos indivíduos e da sociedade. Porém não basta respeitar a propriedade apenas, mas, também, devemos proteger e servir aos nossos semelhantes. A Maçonaria resume o dever do homem assim: "Respeito a Deus, amor ao próximo e dedicação à família". Em verdade, essa é a maior síntese da fraternidade universal.
A Maçonaria é religiosa?
Sim, é religiosa, porque reconhece a existência de um único princípio criador, regulador, absoluto, supremo e infinito ao qual se dá, o nome de GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO, porque é uma entidade espiritualista em contra posição ao predomínio do materialismo. Estes fatores que são essenciais e indispensáveis para a interpretação verdadeiramente religiosa e lógica do UNIVERSO, formam a base de sustentação e as grandes diretrizes de toda ideologia e atividade maçônicas.

A Maçonaria é uma religião?
Não. A Maçonaria não é uma religião. É uma sociedade que tem por objetivo unir os homens entre si. União recíproca, no sentido mais amplo e elevado do termo. E nesse seu esforço de união dos homens, admite em seu seio pessoas de todos os credos religiosos sem nenhuma distinção. 
Para ser Maçom é necessário renunciar à religião a qual se pertence?
Não, porque a Maçonaria abriga em seu seio homens de qualquer religião, desde que acreditem em um só Criador, o GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO, que é Deus. Geralmente existe essa crença entre os católicos, mas ilustres prelados tem pertencido à Ordem Maçônica; entre outros, o Cura Hidalgo, Paladino da Liberdade Mexicana; o Padre Calvo, fundador da Maçonaria na América Central; o Arcebispo da Venezuela, Don Ramon Ignácio Mendez; Padre Diogo Antonio Feijó; Cônegos Luiz Vieira, José da Silva de Oliveira Rolin, da Inconfidência Mineira, Frei Miguelino, Frei Caneca e muitos outros. 
Quais outros homens ilustres que foram Maçons?
Filósofos como Voltaire, Goethe e Lessing; Músicos como Beethoven, Haydn e Mozart; Militares como Frederico o Grande, Napoleão e Garibaldi; Poetas como Byron, Lamartine e Hugo; Escritores como Castellar, Mazzini e Espling. 
Somente na Europa houve Maçons ilustres? 
Não. Também na América existiram. Os libertadores da América foram todos maçons. Washington nos Estados Unidos; Miranda, o Padre da Liberdade sul-americana; San Martin e O'Higgins, na Argentina; Bolivar, no Norte da América do Sul; Marti, em Cuba; Benito Juarez, no México e o Imperador Dom Pedro I no Brasil. 
Quais os nomes de destaque no Brasil que foram Maçons?
D. Pedro I, José Bonifácio, Gonçalves Lêdo, Luis Alves de Lima e Silva (Duque de Caxias), Deodoro da Fonseca, Floriano Peixoto, Prudente de Morais, Campos Salles, Rodrigues Alves, Nilo Peçanha, Hermes da Fonseca, Wenceslau Braz, Washington Luiz, Rui Barbosa e muitos outros. 
Então a Maçonaria é tolerante?
A Maçonaria é eminentemente tolerante e exige dos seus. membros a mais ampla tolerância. Respeita as. Opiniões políticas e crenças religiosas de todos os homens, reconhecendo que todas as religiões e ideais políticos são igualmente respeitáveis e rechaça toda pretensão de outorgar situações de privilégio a qualquer uma delas em particular. 
O que a Maçonaria combate?
A ignorância, a superstição, o fanatismo. O orgulho, a intemperança, o vício, a discórdia, a dominação e os privilégios. 
A Maçonaria é uma sociedade secreta?
Não, pela simples razão de que sua existência é amplamente conhecida. As autoridades de vários países lhe concedem personalidade jurídica. Seus fins são amplamente difundidos em dicionários, enciclopédias, livros de história etc. O único segredo que existe e não se conhece senão por meio do ingresso na instituição, são os meios para se reconhecer os maçons entre si, em qualquer parte do mundo e o modo de interpretar seus símbolos e os ensinamentos neles contidos. 
Quais as principais obras da Maçonaria no Brasil?
A Independência, a Abolição e a República. Isto para citar somente os três maiores feitos da nossa história, em que os maçons tomaram parte ativa. 
Quais as condições indispensáveis para pertencer a Maçonaria?
Crer na existência de um princípio Criador; ser homem livre e de bons costumes; ser consciente de seus deveres para com a Pátria, seus semelhantes e consigo mesmo; ter uma profissão ou oficio lícito e honrado que lhe permita prover suas necessidades pessoais e de sua família e a sustentação das obras da Instituição.
O que se exige dos Maçons?
Em princípio, tudo aquilo que se exige ao ingresso em qualquer outra instituição: respeito aos seus estatutos, regulamentos e acatamento às resoluções da maioria, tomadas de acordo com os princípios que as regem; amor à Pátria; respeito aos governos legalmente constituídos; acatamento às leis do país em que viva, etc. E em particular: a guarda do sigilo dos rituais maçônicos; conduta correta e digna dentro e fora da Maçonaria; a dedicação de parte do seu tempo para assistir às reuniões maçônicas; a prática da moral, da igualdade e da solidariedade humana e da justiça em toda a sua plenitude. Ademais, se proíbe terminantemente dentro da instituição, as discussões políticas e religiosas, porque prefere uma ampla base de entendimento entre os homens afim de evitar que sejam divididos por pequenas questões da vida civil. 
O que é um Templo Maçônico?
É um lugar onde se reúnem os maçons periodicamente para praticar as cerimônias ritualísticas que lhes são permitidas, em um ambiente fraternal e propício para concentrar sua atenção e esforços para melhorar seu caráter, sua vida espiritual e desenvolver seu sentimento de responsabilidade, fazendo-lhes meditar tranqüilamente sobre a missão do homem na vida, recordando-lhes constantemente os valores eternos cujo cultivo lhes possibilitará acercar-se da verdade.
O que se obtêm sendo Maçom?
A possibilidade de aperfeiçoar-se, de instruir-se, de disciplinar-se, de conviver com pessoas que, por suas palavras, por suas obras, podem constituir-se em exemplos; encontrar afetos fraternais em qualquer lugar em que se esteja dentro ou fora do país. Finalmente, a enorme satisfação de haver contribuído, mesmo em pequena parcela, para a obra moral e grandiosa levada a efeito pelos homens. A Maçonaria não considera possível o progresso senão na base de respeito à personalidade, à justiça social e a mais estreita solidariedade entre os homens. Ostenta o seu lema "Liberdade, Igualdade e Fraternidade" com a abstenção das bandeiras políticas e religiosas. O segredo maçônico, que de má fé e caluniosamente tem se servido os seus inimigos para fazê-la suspeita entre os espíritos cândidos ou em decadência, não é um dogma senão um procedimento, uma garantia, uma defesa necessária e legítima, porém como inevitavelmente tem sucedido com todo direito e seu dever correlativo, o preceito das reservas maçônicas já tem experimentado sua evolução nos tempos e segundo os países. A Maçonaria não tem preconceito de poderes, e nem admite em seu seio, pessoas que não tenham um mínimo de cultura que lhes permitam praticar os seus sentimentos e tenham uma profissão ou renda com que possam atender às necessidades dos seus familiares, fazer face às despesas da sociedade e socorros aos necessitados.

BIBLIOGRAFIA
Esta Peça de Arquitetura foi extraida da Aug.'. e Resp.'. Loja Fraternidade de Santos nº 132, através do seu site http://www.maconaria.com.br/ 

sábado, 6 de agosto de 2011

Tubarões, raias e peixes podem sumir em poucos anos, diz estudo.

Japoneses respondem por 80% do consumo mundial do atum-azul pescado no Mediterrâneo e no Atlântico Leste
Japoneses respondem por 80% do consumo mundial do
atum-azul pescado no Mediterrâneo e no Atlântico Leste

DA ASSOCIATED PRESS

Um novo estudo afirma que 40 espécies marinhas que vivem no Mediterrâneo podem desaparecer dentro de poucos anos. Na lista dos que correm risco de extinção, devido à pesca irregular, poluição e perda de habitat, estão o tubarão e a raia e mais 12 tipos de peixes ósseos como atum-azul, robalo, pescada e garoupa.
O relatório é assinado pela organização suíça IUCN (International Union for Conservation of Nature), que reúne ambientalistas de mil grupos espalhados em 160 países.
Divulgação
Japoneses respondem por 80% do consumo mundial do atum-azul pescado no Mediterrâneo e no Atlântico Leste
Japoneses respondem por 80% do consumo mundial do atum-azul pescado no Mediterrâneo e no Atlântico Leste

"As populações do atum-azul no Mediterrâneo e no Atlântico Leste são uma preocupação em especial", diz o coordenado Kent Carpenter, da IUCN.
Segundo ele, a capacidade de reprodução do atum-azul diminuiu ao longo das últimas quatro décadas de pesca intensiva por barcos japoneses.
O Japão responde por 80% do consumo de peixes das duas regiões. O atum-azul, além de ser muito apreciado no preparo de sushi, é comercializado por preços elevados. Um com 342 kg já foi negociado por US$ 396 mil no mercado de Tsukiji, o maior leilão de peixes do país.
A pesca no Mediterrâneo é regulada por tratados das Nações Unidas, a União Europeia e leis individuais assinadas com 21 nações.
Em novembro de 2010, a Comissão Internacional de Conservação de Atum do Atlântico votou pela redução anual de 4% da pesca --de 12.900 para 13.500 toneladas métricas.
Os ambientalistas, contudo, afirmam que a medida não é suficiente e defendem a suspensão total da pesca.
(Fonte: Folha.com)

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Delinear da Tolerância.

A tolerância é uma das virtudes mais importantes para se viver em sociedade. Seja ela maçônica ou profana!
Não é suficiente escapar de ser culpado de um crime. Você [Maçom] está num alto patamar e espera-se de ti uma conduta responsável, promovendo os valores lícitos que a Maçônaria como um todo se baseia. [A disciplina virá sobre circunstâncias] que coloquem em risco a integridade e reputação dos seus Irmãos, Lojas enfim de toda a Maçonaria.”  Adaptado de [Ximenes] NFL Personal Conduct Policy, 2009
Sem ela não haveria famílias, amizades, comunidades e por lógica a maçonaria. Uma vez que somos seres imperfeitos que estamos sendo aperfeiçoados a cada dia, a tolerância se faz necessária para lidarmos com aquilo que não podemos mudar. Mas, vemos Jesus, talvez aquele que podemos afirmar “o mais tolerante de todos os seres”  que passaram neste mundo, dizendo que tinha algo contra  Tiatira: seu excesso de tolerância. Vemos ai, que até mesmo uma virtude pode ir a extremos e chegar a um ponto em que se degenera e se torna algo reprovável.
“Quem é bom, é livre, ainda que seja escravo. Quem é mau, é escravo, ainda que livre” Santo Agostinho.
“Toleras essa mulher Jezabel”. O povo daquela comunidade tolerava uma mulher que manipulava e levava outras pessoas para o mau caminho. Eles viam e sabiam o que essa mulher fazia, mas não tomaram nem uma atitude contra ela. A tolerância daquela comunidade virou conivência, e a conivência está a um passo de virar cumplicidade. Eles não souberam diferenciar entre amar uma pessoa e aprovar suas obras. Jezabel deveria ser amada, mas suas obras deveriam ser repudiadas e combatidas.
A tolerância que não vira conivência é aquela que sabe enxergar até onde podemos ir abrigando e acolhendo uma pessoa sem dar a entender que aprovamos as suas obras. O mesmo Jesus que livrou uma mulher de ser morta por causa de seu adultério, antes de despedi-la lhe disse: “Não peques mais”. Ele estava deixando bem claro que Deus estava lhe dando uma nova chance e que mesmo tendo-a perdoado de seu pecado, não queria que ela continuasse nele.
Que Deus nos ensine a vivermos uma tolerância que expresse o amor de Deus e não a leviandade da natureza caída do homem que gosta de criar imitações das virtudes verdadeiras.
Nas palavras do Irmão Marcos José da Silva “A tolerância é principio básico da Maçonaria nas relações sociais e humanas. Só não é admitida a tolerância diante do erro e do crime premeditado, pois seria adotar a conivência como regra na Sublime Instituição. E seria aceitar o dilaceramento da Cadeia de União, a verdadeira base da Maçonaria em todas as nossas ações em favor da Humanidade.”
Ivair Ximenes Lopes
MS Maçom 17/07/2011.
(Fonte: MS Maçom Blog)

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Chico Buarque e Tom Jobim são vaiados em festival de 68.


Em pleno regime militar, um festival ajudava a amenizar as dores da ditadura. O Festival Internacional da Canção era dividido em duas fases: uma nacional e outra internacional.

Chico revela suas impressões após retornar ao Brasil. Já Tom conta que havia passado o dia com Vinicius e Chico e afirmou que estava emocionado.

Galeria de Fotos

Os Cavaleiros Templários - A Origem da Maçonaria

A Maçonaria

MAÇONARIA - TEMPLO DE SALOMÃO

Como tornar-se Maçom

Dan Brown fala sobre a maçonaria

Maçonaria: Ser Maçom

Video que mostra alguns dos grandes Maçons.

O Maçom Luiz Gonzaga - O Gonzagão

Breve história da Loja Cavaleiros do Oriente nº 4.

Stephen John Richard Allen (*)

Meus Ir.:,

A história é parte integral da vida. Sem a presença do passado não teria o presente, e sem o presente, nunca estaremos presentes no futuro.

A “Augusta e Respeitável Loja Simbólica Cavaleiros do Oriente” foi fundada em 24 de outubro de 1932. A loja era a primeira fundada sob a potência da Grande Loja de Pernambuco (apesar seu número ‘04’), sendo fundada apenas 18 dias após da fundação da Grande Loja.
Foram os seguintes IIr.: que elaborarem o estatuto da loja, registrado no dia 06 de junho de 1933, no 1º Cartório de Registro de Títulos e Documentos da Rua Diário de Pernambuco:

Venerável Mestre, Ir.: Zeferino Agra de Lima;
1º Vigilante, Ir.: Samuel Ponce de Leon (que em 1947 foi Venerável Mestre);
2º Vigilante, Ir.: João Capistrano Bezerra;
Orador, Ir.: Abdenago Rodrigues de Araújo;
Secetário, Ir.: Luiz Aurélio de Oliveira;
Tesoureiro, Ir.: Apolinário de Azevedo;
1º Diácono, Ir.: Moysés Cícero do Rego Gomes;
2º Diácono, Ir.: José Lacerda;
Chanceler, Ir.: Edmundo Osmundo Cavalcanti;
Mestre das Cerimônias Ir.: Orlando Feijó de Melo;
Hospitaleiro, Ir.: Joaquim Luiz Rabelo e
Cobridor, Ir.: Otávio Cavalcanti de Alberquerque.

Estes nomes são importantes para todos nós, pois sem estes homens livres e de bons costumes não apenas nossa existência como uma loja não teria sido possível, e é bastante provável que nosso ingresso na Maçonaria também não teria acontecido.

A loja sempre foi cosmopolita. Ela têm uma história expressiva de IIr.: que vieram de outros orientes, como IIr.: Samuel Ponce de Leon, Salvador Moscoso, Manoel Pereira Lopes e Manoel Francisco de Campos que eram do oriente do Portugal.Ir.: Alexandra Markus de Tchecoslováquia, Ir.: Ângelo Papaleo era Italiano,
e eu, Ir.: Stephen John Richard Allen natural de York, Inglaterra. Aliás, a loja, na maioria do tempo, foi composta por mais IIr.: não naturais de Pernambuco de que IIr.: pernambucanos, mostrando a grandiosidade da maçonaria. Podemos olhar em nosso quadro agora para ver IIr.: que são naturais de Espírito Santos, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Ceará, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e São Paulo.
Durante sua história, Cavaleiros do Oriente sempre teve laços estreitos com a grande loja, participando ativamente com seus obreiros e preenchendo cargos importantes. A loja tem a honra de ter em seu quadro obreiros, citamos apenas alguns, que tiveram cargos na Grande Loja de Pernambuco:

Grão Mestre:

1946/48 - Roberto Le Coq de Oliveira;
1954/61 - Salvador Pereira d'Araújo Moscoso;
1964 - Manoel de Lima Filho

Deputado do Grão Mestre:

1949 - 1958 - Oswaldo Andrade

Gr.: Rep.: da Gr.: Lo.: de Pe.: :

1949 - Manoel Pereira Lopes com o Gr.: Or.: de Amazonas
1958 - Oswaldo Andrade com a Gran Logia Occ.: de Columbia – Cali
João Capistrano Bezerra com a Gr.: Lo.: do Est.: de Paraná

A loja teve sete endereços durante a sua longa história. O primeiro endereço da loja foi na Rua do Dique, no bairro de São José, Recife, e passou pela Rua da Aurora, 277, até 1964, quando se mudou para Rua Augusta, 699 e, mais tarde Rua 24 de Maio também no bairro de São José. Um endereço encontrado nos documentos da loja foi Avenida Dantas Barreto, 1253, registrado em 1977.

No final de 1989 a loja foi transferida para o prédio sede da Grande Loja de Pernambuco, na Rua Imperial, 197 no Bairro de São José.

Em 1995 a loja Cavaleiros do Oriente conseguiu seu templo próprio na Rua Dr. Gustavo Pinto, no bairro de Jardim São Paulo.

O prédio da oficina foi construído em 1994 através de ajuda e colaboração de homens como Ir.: Eduardo Guerra que é reconhecido como peça fundamental para a realização da obra, por sua dedicação, carinho e vontade de realizar pelo bem da ordem, Ir.: Fernando Viveiros, Ir.: Eliomar de Almeida e o Ir.: presente ativo José Simão de Góis.

Por causa das enchentes durante os anos setenta, muitos documentos foram destruídos e que contavam a história da loja Cavaleiros do Oriente. A data exata que a loja recebeu o título de ‘benemérita’ é imprecisa, porém a primeira referência do título foi encontrada numa correspondência entre a loja Cavaleiros do Oriente e a Grande Loja de Pernambuco datada dia 12 de março de 1947. No mesmo documento o título Val.: também foi citado.

O título ‘Cinqüentenária’ foi concedido pela Grande Loja de Maçônica de Pernambuco em 2005.

A loja Cavaleiros do Oriente sempre foi ativa na realização de ações sociais, não na busca de reconhecimento como uma boa colaboradora (na maioria das vezes as ações nem foram divulgadas), porém, mais importante, era contribuir na busca de resultados positivos que aquela ação merecia.

Por isto muitas ações sociais da loja não se destacaram na imprensa, na Grande Loja nem foram comentadas entre IIr.: das demais lojas em nosso Or.:.

É claro, falo do trabalho importantíssimo das cunhadas da loja, sem as quais muitas destas ações não teriam sido realizadas.

As ações eram várias, muito mais do que podiam ser colocadas aqui, mas, permitam-me citar algumas; como distribuição emergencial de colchões e roupas após as enchentes que prejudicaram o nosso Or.: de Recife durante os anos 70; recuperação de cadeiras escolares que foram redistribuídas no setor escolar público; distribuição de fraldas descartáveis para creches para mães de baixa renda e fornecimento de medicamentos para o Hospital do Câncer em Recife.

O trabalho da loja Cavaleiros do Oriente é um constante, e após 75 anos de existência de uma loja vibrante, saudável e harmoniosa, esperamos que nossos futuros IIr.: possam celebrar e saudar a loja em seu centenário aniversário.

(*) Ir.: Stephen Allen é Mestre Instalado da Loja Cavaleiros do Oriente nº 4.