sábado, 20 de agosto de 2011

Desequilíbrio: Aumentam ataques de tubarão em todo o mundo .



PARIS - Um aparente aumento dos ataques de tubarão pode ser consequência da ação humana, com suas viagens de baixo custo, a sobrepesca e talvez o aquecimento global como possíveis causas deste crescimento, segundo os especialistas.
Esta semana foi decidido o fechamento das praias nas ilhas Seychelles depois que um tubarão atacou barbaramente um britânico em lua-de-mel diante de sua esposa, aterrorizada, no segundo ataque fatal registrado no local em 15 dias.
Na região de Primorie, na costa russa banhada pelo Pacífico, um tubarão atacou um adolescente de 16 anos depois que um homem perdeu os antebraços ao defender sua esposa. No Caribe, uma mulher que passava férias em Porto Rico levou uma mordida de 30 centímetros enquanto nadava em um disputado ponto turístico, a baía de Vieques.
Segundo o Registro Internacional de Ataques de Tubarão (ISAF, na sigla em inglês), compilado pela Universidade da Flórida, 79 ataques não provocados de tubarão ocorreram em todo o mundo em 2010, seis deles, fatais.
Este foi o número mais elevado em uma década e representou um aumento de 25% com relação a 2009, quando houve 63 ataques e seis mortes; ou de 49% com relação a 2008, com 53 ataques registrados, quatro deles mortais.
Este ano, houve seis mortes e sete casos de ferimentos até agora, segundo uma contagem extraoficial feita pela AFP com base em informações divulgadas pela imprensa.
Segundo especialistas, em comparação com as mortes causadas pelo tabagismo, acidentes de carro, quedas e raio e inclusive ataques de outros animais, o risco de se morrer em um ataque de tubarão é mínimo.
"A atenção dada a ataques de tubarão é completamente superestimada", disse Agathe Lefranc, cientista de um grupo francês, a Associação para o Estudo e a Conservação dos Seláquios (APECS), categoria que inclui tubarões e arraias.
Biólogos marinhos afirmam haver poucas pesquisas sobre as causas de ataques de tubarões, mas apontam para algumas possibilidades, todas relacionadas aos próprios humanos.
A primeira é o aumento da mobilidade, com viagens aéreas e pacotes de turismo mais baratos, que permitem às pessoas nadar, fazer snorkeling, surfar e mergulhar em locais que antes não tinham qualquer presença humana.
"O aumento do número de ataques de tubarão não necessariamente significa que há um crescimento na taxa de ataques de tubarão", explicou a ISAF.
"É mais provável que seja o reflexo de um aumento do tempo que os humanos passam no mar, o que eleva a possibilidade de interação entre as duas partes afetadas", acrescentou.
David Jacoby, especialista da Associação Biológica Marinha (MBA, na sigla em inglês) em Plymouth, sudoeste da Inglaterra, afirmou que os ataques de tubarão são eventos com causas locais que frequentemente são pouco investigadas, quando são.
Um caso que se destaca é o do resort egípcio de Sharm el-Sheikh, onde tubarões fizeram cinco ataques em uma semana entre novembro e dezembro do ano passado, um deles fatal.
O dedo acusador foi apontado para um navio de transporte de gado, que lançou carcaças de ovelhas ao mar e a operadores que, ilegalmente, alimentaram os tubarões para animar os turistas.
Outra questão - mas novamente, sem dados suficientes para respondê-la - seria o impacto no comportamento dos tubarões da sobrepesca e do aquecimento global, que afeta as temperaturas e as correntes oceânicas.
"Nós sabemos que estes animais são oportunistas e que vão aonde há fontes de comida disponíveis, e estes recursos se mudam e dependem de locais e correntes ricos em nutrientes", disse Jacoby.
"Não só os tubarões fazem isto, mas todos os grandes predadores pelágicos são atraídos para áreas onde há grande disponibilidade de comida. Mas ainda não está claro se este é um caso de aumento da atividade humana", emendou.
Um peixe altamente bem sucedido em termos evolutivos, com uma linhagem que data de mais de 400 milhões de anos, o tubarão tem sofrido o ataque implacável dos humanos.
Um terço das espécies de mar aberto, inclusive o grande branco e o tubarão-martelo, estão em risco de extinção, devido em parte à demanda asiática pela sopa de barbatana de tubarão, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês).
Por Richard Ingham (Agência France Presse)

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Breve história da Loja Cavaleiros do Oriente nº 4.

Stephen John Richard Allen (*)

Meus Ir.:,

A história é parte integral da vida. Sem a presença do passado não teria o presente, e sem o presente, nunca estaremos presentes no futuro.

A “Augusta e Respeitável Loja Simbólica Cavaleiros do Oriente” foi fundada em 24 de outubro de 1932. A loja era a primeira fundada sob a potência da Grande Loja de Pernambuco (apesar seu número ‘04’), sendo fundada apenas 18 dias após da fundação da Grande Loja.
Foram os seguintes IIr.: que elaborarem o estatuto da loja, registrado no dia 06 de junho de 1933, no 1º Cartório de Registro de Títulos e Documentos da Rua Diário de Pernambuco:

Venerável Mestre, Ir.: Zeferino Agra de Lima;
1º Vigilante, Ir.: Samuel Ponce de Leon (que em 1947 foi Venerável Mestre);
2º Vigilante, Ir.: João Capistrano Bezerra;
Orador, Ir.: Abdenago Rodrigues de Araújo;
Secetário, Ir.: Luiz Aurélio de Oliveira;
Tesoureiro, Ir.: Apolinário de Azevedo;
1º Diácono, Ir.: Moysés Cícero do Rego Gomes;
2º Diácono, Ir.: José Lacerda;
Chanceler, Ir.: Edmundo Osmundo Cavalcanti;
Mestre das Cerimônias Ir.: Orlando Feijó de Melo;
Hospitaleiro, Ir.: Joaquim Luiz Rabelo e
Cobridor, Ir.: Otávio Cavalcanti de Alberquerque.

Estes nomes são importantes para todos nós, pois sem estes homens livres e de bons costumes não apenas nossa existência como uma loja não teria sido possível, e é bastante provável que nosso ingresso na Maçonaria também não teria acontecido.

A loja sempre foi cosmopolita. Ela têm uma história expressiva de IIr.: que vieram de outros orientes, como IIr.: Samuel Ponce de Leon, Salvador Moscoso, Manoel Pereira Lopes e Manoel Francisco de Campos que eram do oriente do Portugal.Ir.: Alexandra Markus de Tchecoslováquia, Ir.: Ângelo Papaleo era Italiano,
e eu, Ir.: Stephen John Richard Allen natural de York, Inglaterra. Aliás, a loja, na maioria do tempo, foi composta por mais IIr.: não naturais de Pernambuco de que IIr.: pernambucanos, mostrando a grandiosidade da maçonaria. Podemos olhar em nosso quadro agora para ver IIr.: que são naturais de Espírito Santos, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Ceará, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e São Paulo.
Durante sua história, Cavaleiros do Oriente sempre teve laços estreitos com a grande loja, participando ativamente com seus obreiros e preenchendo cargos importantes. A loja tem a honra de ter em seu quadro obreiros, citamos apenas alguns, que tiveram cargos na Grande Loja de Pernambuco:

Grão Mestre:

1946/48 - Roberto Le Coq de Oliveira;
1954/61 - Salvador Pereira d'Araújo Moscoso;
1964 - Manoel de Lima Filho

Deputado do Grão Mestre:

1949 - 1958 - Oswaldo Andrade

Gr.: Rep.: da Gr.: Lo.: de Pe.: :

1949 - Manoel Pereira Lopes com o Gr.: Or.: de Amazonas
1958 - Oswaldo Andrade com a Gran Logia Occ.: de Columbia – Cali
João Capistrano Bezerra com a Gr.: Lo.: do Est.: de Paraná

A loja teve sete endereços durante a sua longa história. O primeiro endereço da loja foi na Rua do Dique, no bairro de São José, Recife, e passou pela Rua da Aurora, 277, até 1964, quando se mudou para Rua Augusta, 699 e, mais tarde Rua 24 de Maio também no bairro de São José. Um endereço encontrado nos documentos da loja foi Avenida Dantas Barreto, 1253, registrado em 1977.

No final de 1989 a loja foi transferida para o prédio sede da Grande Loja de Pernambuco, na Rua Imperial, 197 no Bairro de São José.

Em 1995 a loja Cavaleiros do Oriente conseguiu seu templo próprio na Rua Dr. Gustavo Pinto, no bairro de Jardim São Paulo.

O prédio da oficina foi construído em 1994 através de ajuda e colaboração de homens como Ir.: Eduardo Guerra que é reconhecido como peça fundamental para a realização da obra, por sua dedicação, carinho e vontade de realizar pelo bem da ordem, Ir.: Fernando Viveiros, Ir.: Eliomar de Almeida e o Ir.: presente ativo José Simão de Góis.

Por causa das enchentes durante os anos setenta, muitos documentos foram destruídos e que contavam a história da loja Cavaleiros do Oriente. A data exata que a loja recebeu o título de ‘benemérita’ é imprecisa, porém a primeira referência do título foi encontrada numa correspondência entre a loja Cavaleiros do Oriente e a Grande Loja de Pernambuco datada dia 12 de março de 1947. No mesmo documento o título Val.: também foi citado.

O título ‘Cinqüentenária’ foi concedido pela Grande Loja de Maçônica de Pernambuco em 2005.

A loja Cavaleiros do Oriente sempre foi ativa na realização de ações sociais, não na busca de reconhecimento como uma boa colaboradora (na maioria das vezes as ações nem foram divulgadas), porém, mais importante, era contribuir na busca de resultados positivos que aquela ação merecia.

Por isto muitas ações sociais da loja não se destacaram na imprensa, na Grande Loja nem foram comentadas entre IIr.: das demais lojas em nosso Or.:.

É claro, falo do trabalho importantíssimo das cunhadas da loja, sem as quais muitas destas ações não teriam sido realizadas.

As ações eram várias, muito mais do que podiam ser colocadas aqui, mas, permitam-me citar algumas; como distribuição emergencial de colchões e roupas após as enchentes que prejudicaram o nosso Or.: de Recife durante os anos 70; recuperação de cadeiras escolares que foram redistribuídas no setor escolar público; distribuição de fraldas descartáveis para creches para mães de baixa renda e fornecimento de medicamentos para o Hospital do Câncer em Recife.

O trabalho da loja Cavaleiros do Oriente é um constante, e após 75 anos de existência de uma loja vibrante, saudável e harmoniosa, esperamos que nossos futuros IIr.: possam celebrar e saudar a loja em seu centenário aniversário.

(*) Ir.: Stephen Allen é Mestre Instalado da Loja Cavaleiros do Oriente nº 4.