A tolerância é uma das virtudes mais importantes para se viver em sociedade. Seja ela maçônica ou profana!
Não é suficiente escapar de ser culpado de um crime. Você [Maçom] está num alto patamar e espera-se de ti uma conduta responsável, promovendo os valores lícitos que a Maçônaria como um todo se baseia. [A disciplina virá sobre circunstâncias] que coloquem em risco a integridade e reputação dos seus Irmãos, Lojas enfim de toda a Maçonaria.” Adaptado de [Ximenes] NFL Personal Conduct Policy, 2009
Sem ela não haveria famílias, amizades, comunidades e por lógica a maçonaria. Uma vez que somos seres imperfeitos que estamos sendo aperfeiçoados a cada dia, a tolerância se faz necessária para lidarmos com aquilo que não podemos mudar. Mas, vemos Jesus, talvez aquele que podemos afirmar “o mais tolerante de todos os seres” que passaram neste mundo, dizendo que tinha algo contra Tiatira: seu excesso de tolerância. Vemos ai, que até mesmo uma virtude pode ir a extremos e chegar a um ponto em que se degenera e se torna algo reprovável.
“Quem é bom, é livre, ainda que seja escravo. Quem é mau, é escravo, ainda que livre” Santo Agostinho.
“Toleras essa mulher Jezabel”. O povo daquela comunidade tolerava uma mulher que manipulava e levava outras pessoas para o mau caminho. Eles viam e sabiam o que essa mulher fazia, mas não tomaram nem uma atitude contra ela. A tolerância daquela comunidade virou conivência, e a conivência está a um passo de virar cumplicidade. Eles não souberam diferenciar entre amar uma pessoa e aprovar suas obras. Jezabel deveria ser amada, mas suas obras deveriam ser repudiadas e combatidas.
A tolerância que não vira conivência é aquela que sabe enxergar até onde podemos ir abrigando e acolhendo uma pessoa sem dar a entender que aprovamos as suas obras. O mesmo Jesus que livrou uma mulher de ser morta por causa de seu adultério, antes de despedi-la lhe disse: “Não peques mais”. Ele estava deixando bem claro que Deus estava lhe dando uma nova chance e que mesmo tendo-a perdoado de seu pecado, não queria que ela continuasse nele.
Que Deus nos ensine a vivermos uma tolerância que expresse o amor de Deus e não a leviandade da natureza caída do homem que gosta de criar imitações das virtudes verdadeiras.
Nas palavras do Irmão Marcos José da Silva “A tolerância é principio básico da Maçonaria nas relações sociais e humanas. Só não é admitida a tolerância diante do erro e do crime premeditado, pois seria adotar a conivência como regra na Sublime Instituição. E seria aceitar o dilaceramento da Cadeia de União, a verdadeira base da Maçonaria em todas as nossas ações em favor da Humanidade.”
Ivair Ximenes LopesMS Maçom 17/07/2011.
(Fonte: MS Maçom Blog)
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