quinta-feira, 31 de março de 2011

Hora do Recreio: A Música e o talento de Pablo Milanes


Pablo Milanes nasceu na cidade de Bayamo, a capital da Província de Granma, e estudou música no conservatório da cidade de Havana.
A sensação é um estilo de música que começou em Cuba, na década de 40 e representou uma nova forma de abordar a canção, em que o sentido definido na interpretação foi influenciada pelo fluxo de jazz e música romântica americana. O sentimento foi acompanhada por uma guitarra no estilo dos antigos troubadours, para estabelecer a comunicação ou "sentimento" com o público.
Como intérprete, Pablo Milanes posteriormente aderiu ao quarteto Los Bucaneros, que trabalhou nos primeiros trabalhos.
Em 1965 Pablo Milanes publica Meus 22 anos, considerado por muitos o elo de ligação entre sentimento e a Nueva Trova Cubana, incluindo novos elementos musicais e vocais que seriam precursores da música cubana que viria mais tarde.
Colaboração com o Bucaneros estendeu-se até 1966. Em 1967, começou a trabalhar na conscrição. Era a época da Guerra do Vietnã e Pablo Milanes posiciona-se por causas sociais.
Em 1968 ocorreu o primeiro concerto oferecido com Silvio Rodriguez na La Casa de las Américas. Este seria o primeiro sinal do que mais tarde, em 1972, emergeria como o movimento popular musical da Nueva Trova. No mesmo local conhecido como aos membros da elite da cultura e da música de outros países com os quais os americanos compartilharam preocupações sociais: Violeta Parra, Mercedes Sosa, Daniel Viglietti, Chico Buarque, Simone, Vinicius de Moraes, de Milton Nascimento, Victor Jara, e muitos outros, foi através da Casa de Las Américas.
Esta fase de Pablo Milanes vão desde finais dos anos sessenta e meados de setenta, e está cheio de bons tópicos para o artista: Apresentou-se no Brasil, no Festival Música do Mundo, na cidade de Três Pontas (MG), ao lado do amigo Milton Nascimento, onde gravou um DVD de seu concerto.
Em uma entrevista dada ao site EL MUNDO, Pablo Milanés declarou "Quiero un cambio en Cuba cuanto antes", sendo entendido como uma crítica ao atual governo cubano.
(Fonte: You Tube - Wikipedia)

quarta-feira, 30 de março de 2011

A MAÇONARIA PERNAMBUCANA.PIONEIRA NO BRASIL E NA LUTA PELA LIBERDADE.



Foi também em Pernambuco, que os princípios de "liberdade, igualdade e fraternidade", que compunham os ideais da Revolução Francesa de 1789, encontraram "solo fértil" para circular e se propagar

(Fonte: Mestres da História)

terça-feira, 29 de março de 2011

Uma bem humorada homenagem ao Maçom Wolfgang Amadeus Mozart.


Não é segredo para ninguém que Mozart foi maçom, e talvez o mais famoso de todos os tempos. Este Grupo Musical, trata a música com uma ironia bem-humorada, como veremos no vídeo acima.Os nomes que compõem o Grupo moz'ART são: Filip Jaslar - primeiro violino; Michał Sikorski - segundo violino; Kowaluk Paweł - viola; Bolek Błaszczyk - violoncelo. Todos bem educados instrumentistas que se formaram em Academias de prestígio da Música de Varsóvia e Lodz, mas eles decidiram tocar música clássica de uma forma humorística. Eles criaram um cabaré, única no mundo musical, onde a música, as palavras não são a fonte de alegria e riso. De uma composição clássica como tela, analisa sua estrutura e temática, cercá-la com associações musicais, brilhante, idéias incríveis e ao ouvir o produto final o ouvinte é constantemente surpreendido, espantado, rindo e sai chorando. Os músicos do GRUPO Moz'ART tocam juntos desde 1995. No início, eles apresentaram  curtas brincadeiras musicais na televisão no Canal Plus. Eles deram o seu primeiro debut em 1997 no Paka - Concurso de jovens cabarés polonês em Cracóvia. No mesmo ano, eles apresentaram o seu programa de cabaré, intitulado "Mozart's Still Alive" e, desde então, têm dado concertos na Polónia, Japão, China, Estados Unidos, Bélgica, França e Suíça. O GRUPO Moz'ART é um convidado freqüente na televisão polaca, galas e concertos internacionais. O Quarteto recebeu prémios de prestígio como o Grande Prémio do Festival XVIII da sátira e comédia em Lidzbark "; Pingwin brazu z" (o pinguim Bronze) - o prêmio dado pela comunidade cabaré de Zielona Gora, um capitólio informal de cabaré polonês. Uma das apresentações mais importantes foi a um concerto com Bobby McFerrin no Concert Hall de Congressos de Varsóvia. Outro show do grupo, em que tomaram Vivaldi como seu patrono, foi intitulado "As Quatro Estações à la Moz'ART grupo". subtítulo semelhante tem o seu último CD "Creatures", onde cada uma das "estações" começa a ser o mesmo que as composições de Vivaldi. Mais tarde, porém, corre-se livremente na direção de várias músicas do mundo sobre a primavera, verão, outono e inverno. Esta mostra oferece ao ouvinte, com mais de 70 minutos de diversão sofisticada, perfeitamente organizados, sublime! Uma merecida homenagem ao Grande Maçom Mozart.
(Fonte: You Tube - Tradução: Marcelo Teixeira)

domingo, 27 de março de 2011

Uma morte anunciada.


O Beberibe é um rio de natureza teimosa. Nasce no município de Camaragibe, na Região Metropolitana, e percorre 23,7 quilômetros de extensão até o Centro do Recife, onde faz suas últimas curvas a caminho do mar. A viagem da nascente à foz não é pacífica. O rio é castigado com toneladas de lixo e despejo de esgoto doméstico, exala mau cheiro, encontra-se entupido de areia, desaparece debaixo da sujeira e reaparece como um filete de água. Mas está vivo, ainda, com as margens tomadas por moradia.
De acordo com a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), a nascente do Beberibe fica no Clube Campestre Sete Casuarinas, criado há 42 anos no Km 12 da Estrada de Aldeia. No local há duas lagoas de águas límpidas, monitoradas mensalmente pela CPRH. “É muito bonito de ser ver, mais ainda quando o rio está cheio e os açudes aumentam”, diz Luiz Arcanjo da Silva, 60 anos, o funcionário mais antigo, com três décadas de serviços no condomínio.
Placas informam que é proibido tomar banho nos açudes, rodeados de pés de jaca, araçá, bambu, manga e pitomba. Nas lagoas vivem peixes e tartarugas. “O olho d’água fica coberto pela vegetação, os açudes são os primeiros sinais de água”, comenta Luiz Arcanjo. Nem a nascente está livre de poluição, como constata a CPRH. Formado pela junção dos poluídos Rios Araçá e Pacas, o Beberibe passa por Camaragibe, Olinda e Recife.
Saindo da nascente, o Beberibe segue escondido. Volta a ser visível somente na BR-101 Norte, no bairro recifense de Guabiraba. Tão estreito que uma pessoa de 1,60 metro de altura passa de uma margem para a outra com um pulo, sem fazer esforço. A paisagem é composta de mato, isopor, garrafas de vidro e de plástico.
Acompanhar o curso d’água pelo bairro de Passarinho, Zona Norte do Recife, é um desafio. “O mau cheiro é horrível, é esgoto doméstico misturado com resíduos de fábricas”, afirma Josinaldo do Nascimento, 57, morador ribeirinho. “Dois anos atrás, eu pegava água atrás de casa para minha companheira lavar roupa, agora é muita poluição”, lamenta.
“O Beberibe está morrendo na Estrada de Passarinho. Como não tem saneamento, o esgoto das casas é jogado direto no rio. De um ano para cá, tudo piorou com os lançamentos das fábricas. Aqui era uma área de lazer, que se acabou”, acrescenta Manoel Amaro da Silva, 47. Ele tem um bar na margem do curso d’água. “O fedor espanta os clientes, todos pensam que é o meu banheiro.”
O problema é mais grave, diz ele, porque o rio deixou de correr. “Como a água está parada e o leito está raso e estreito, o cheiro fica acentuado. Antes, as pessoas subiam nas árvores e pulavam no Beberibe, para tomar banho. Agora, só tem água quando chove. O rio servia ao bairro, mas o Beberibe está praticamente sem vida”, destaca Manoel Amaro.
Um pouco mais adiante, onde o Beberibe divide as cidades do Recife e Olinda, o cenário é o mesmo. “Esse rio era uma bênção e acabaram com tudo, por causa das ligações de esgoto. Tive o desprazer de acompanhar a morte do Beberibe”, lamenta o funcionário público aposentado Nivaldo Félix, 62. Ele mora defronte ao rio, no bairro de Dois Unidos, Zona Norte do Recife, há 58 anos.
Na margem contrária, em Caixa d’Água, município de Olinda, o esgoto que desce a céu aberto da Rua Alto do Passarinho não deixa o aposentado mentir. Nivaldo conheceu o rio com outra configuração. “Era bonito, limpo, a gente bebia da água sem nenhum tipo de tratamento. Pegava e colocava no pote. Fico com os olhos cheio d’água quando lembro disso”, declara.
Nivaldo aponta para as obras inacabadas de urbanização das margens do rio, como um sinal do abandono do Beberibe. “É o serviço do Prometrópole (Programa de Infraestrutura em Áreas de Baixa Renda), de saneamento e calçamento da rua, suspenso há cerca de três meses”. Assim mesmo, ele se mantém otimista. “O rio tem jeito, depende dos governantes.”
As intervenções, ressaltam moradores de Peixinhos no Recife e em Olinda, não podem demorar. Um pedaço do rio, por trás do antigo matadouro, solidificou e virou floresta. Outra parte acumula uma quantidade grande de lixo. “Nunca vi uma limpeza no Beberibe, a sujeira atrai tudo o que é bicho. Sei que não é seguro morar na beira do rio, mas é minha única opção de vida”, declara Maria Severina da Silva, 27, de Sítio Novo, Olinda.
Debaixo da Ponte do Limoeiro, na área central do Recife, o pescador Antônio Nunes, 47, é prejudicado pela poluição e pela pouca profundidade do curso d’água. “O plástico (copos e garrafas) acaba com o rio. Trabalho aqui há 20 anos e pegava peixe fácil. O governo não liga para o Beberibe, tudo fica na promessa”, constata.
A viagem termina por trás do Palácio do Governo, a foz, ponto de encontro com o Rio Capibaribe. “Bonito não deixa de ser, a paisagem encanta a todos, mas a sujeira é enorme”, diz Telma Brito, 51, que mora na Rua da Aurora e vê o rio passar na janela.
(Por Verônica Falcão - Blog do Meio Ambiente)

sexta-feira, 25 de março de 2011

Hino da Maçonaria.


O hino maçônico brasileiro foi elaborado pelo Imperador do Brasil Dom Pedro I, cujo nome simbólico era Guatimozim e foi um dos Grão Mestres da maçonaria brasileira. Este hino é um dos mais bonitos da nossa pátria.

Letra de Otaviano Bastos e Música de D. Pedro:
Da luz que de si difunde
Sagrada filosofia,
Surgiu no mundo assombrado
A pura maçonaria.

Maçons, alerta,
Tende firmeza:
Vingai direitos
Da natureza

Da razão parte sublime,
Sacros cultos merecia,
Altos heróis adoraram
A pura Maçonaria.

Maçons, alerta,
Tende firmeza:
Vingai direitos
Da natureza

Da nação suntuoso Templo,
Um grande rei eregia,
Foi então instituída
A pura Maçonaria

Maçons, alerta,
Tende firmeza:
Vingai direitos
Da natureza

Nobre intento não morre,
Venceu do tempo a porfia
Há de os séculos afrontar
A pura Maçonaria.

Maçons, alerta,
Tende firmeza:
Vingai direitos
Da natureza

Humanos sacros direitos
Que calcarão a tirania,
Vai ufana restaurando,
A pura Maçonaria.

Maçons, alerta,
Tende firmeza:
Vingai direitos
Da natureza

Da luz depósito augusto,
Recantando a hipocrisia,
Guarda em si com zelo santo
A pura Maçonaria.

Maçons, alerta,
Tende firmeza:
Vingai direitos
Da natureza

Cautelosa, esconde e nega
À profana gente ímpia
Seus mistérios majestosos
A pura Maçonaria.

Maçons, alerta,
Tende firmeza:
Vingai direitos
Da natureza

Do mundo o Grande Arquiteto,
Que o mesmo mundo alumia,
Propício, protege, ampara
A pura Maçonaria.
(Vídeo: YouTube)

quarta-feira, 23 de março de 2011

A Bomba Relógio Humana.

Planeta Terra caminha para exaustão
de seus recursos naturais? Foto: Mundo Educação

Artigo

Por Stephen J. R. Allen M.: M.: (*)

(*) Stephen Allen é Venerável Mestre da Loja Cavaleiros do Oriente nº 4

Leia também: Conversando sobre Eco-Economia

domingo, 20 de março de 2011

Personagens da Região: Dominguinhos faz 70 anos e conta sua história.


José Domingos de Morais nasceu no dia 12 de fevereiro de 1941 em Garanhuns, no estado de Pernambuco. Logo cedo, ele foi ao Rio de Janeiro para tentar sua carreira na música. Foi apadrinhado por Luiz Gonzaga, com quem gravou diversos discos.
Dominguinhos foi sem dúvidas o mais fiel seguidor de Luiz Gonzaga. O tocador de sanfona, cantor e compositor se tornou o sucessor do Rei do Baião. Em Recife, uma grande festa foi montada pelo seu aniversário.
Suas parcerias se espalharam pelo país, e ele se juntou a Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa e muitos outros. Dominguinhos é conhecido muito além do baião e do forró, passando por diversos ritmos.
O acordeonista continua na ativa, lançando CDs e DVDs, sendo os últimos em 2009. No começo do ano, o músico foi internado no Hospital Albert Einstein com princípio de infarto. Depois de ser submetido a um cateterismo e a uma angioplastia, ele recebeu alta para comemorar o aniversário com a família. Parabéns, Dominguinhos!
(Fonte: Virgula)

sábado, 19 de março de 2011

A ORIGEM DO REAA


Afinal, qual é a origem do Rito Escocês Antigo e Aceito? Ele é Escocês, Francês ou Americano?
Os estudiosos de plantão afirmam sem pestanejar: “É francês!”
Mas na verdade, a resposta mais prudente seria: “Depende!” Pois, nesse caso, tudo depende do que você considera por “origem”.
Se você responder que a origem do REAA é escocesa, você não estará de todo errado. A base do Rito é tida como levada pelos Stuarts e sua corte, quando exilados na França. Todos eram de famílias escocesas.
Já se você responder que a origem do REAA é francesa, isso não será um equívoco. O rito só criou forma na França, onde foi batizado como “Rito de Heredom”, possuindo 25 graus, e a partir de onde foi difundido.
Por último, se você responder que a origem do REAA é americana, não terá como desmenti-lo. Foi nos EUA que surgiu o termo “Rito Escocês Antigo e Aceito” para denominar o sistema composto pelos 25 graus do Heredom e mais os 08 graus lá criados, formando o sistema de 33 graus como é praticado hoje. Nos EUA nasceu o 1º Supremo Conselho do REAA no mundo, em 1801.

Desse modo, se você considerar a origem com base no nome e formato, o Rito é americano. Se considerar a origem com base no local onde sua prática começou a se desenvolver, o Rito é francês. Mas se considerar a origem com base em suas raízes e tradições, o rito é escocês.
Não há como dizer que uma origem é mais legítima que a outra. No mundo inteiro, os negros são chamados de afrodescendentes, os descendentes de japoneses de nipônicos, os judeus de sionistas. Os bisnetos de irlandeses nascidos nos EUA ainda se consideram irlandeses. Em todos esses casos, a origem não está no local onde nasceram, mas no local onde, de alguma forma, estão suas raízes. Foi seguindo essa linha de raciocínio que os americanos denominaram o Rito de “escocês”, pois as raízes do rito são realmente escocesas. Já seguindo o ponto de vista formal, legal, o rito é indiscutivelmente americano, pois foi nos EUA que ele foi organizado, nomeado, registrado, publicado, e onde a primeira organização para administrar o Rito foi criada. Porém, ao observar suas práticas, não há como descartar a essência da Maçonaria Francesa, incrustada em seus rituais.
Enfim, temos então um rito de raízes escocesas, desenvolvido na França e concluído nos EUA.
Pelo Ir .'. Kennyo Ismail(Colaboração do Ir.'.Octacílio)

terça-feira, 15 de março de 2011

Hora da Recreio: Rod Stewart.


Rod Stewart é um cantor e compositor Inglês. Ele nasceu na cidade de Highgate, ao norte de Londres, Inglaterra. Esta canção foi lançada em 1966 por The Isley Brothers, em seguida, lançado em 1989 por Rod Stewart.
(Fonte: You Tube)

O Avental


O AVENTAL (*)

Aparentemente, o uso de um avental sugere proteção, uma vez que cobre as partes do baixo-ventre.
O homem sempre teve a preocupação em proteger-se, primeiramente das intempéries, segundo, de tudo aquilo que lhe era adverso ou inimigo.
Atualmente, existem aventais de toda espécie: borracha, para os que trabalham com altas tensões, isolantes, para os que labutam com metalurgia, e até de chumbo, para aqueles que lidam com radioatividade.
Maçonicamente, esta proteção é simbólica. Faz alusão ao zelo e ao cuidado que se deve ter para não “manchar” o avental, mantendo-o imaculado e cândido, simbolizando a pureza.
Porém, para o cotidiano, que lição nos é ensinada pelo avental?
Em nossos pensamentos e imaginação maçônica, temos o dever de sempre usar o avental, mesmo onde não haja matéria, mas apenas sutis imagens mentais. Assim sendo, teremos desperto em nós, tal como atalaia, o cuidado, o zelo e o propósito de servir ao bem comum!
A premissa cristã e espiritualista nos ensina que a bem-aventurança é maior para quem serve do que para quem é servido. E esta é a lição que devemos preservar como proteção, como avental. Deixando-nos livres de toda espécie de egoísmo e individualidade.
O avental deve ser “vestido”; logo, revistamo-nos permanentemente dessa proteção simbólica, para que possamos viver nossos dias de maneira justa e perfeita; proveitosa e edificante para nós mesmo, para a família e para a sociedade.

Assim seja!


Osvaldo Marinho dos Santos Neto
Apr.’.M.’.


(*) Adaptado do livro Breviário Maçônico, do Ir.'.Rizzardo da Camino.




domingo, 13 de março de 2011

Personagens da nossa região: SILVÉRIO PESSOA.



O cantor e compositor Silvério Pessoa é um dos principais artistas surgidos no Recife depois do estouro do manguebit, movimento liderado, nos anos 90, pelos grupos Chico Science & Nação Zumbi e Mundo Livre S/A. Felizmente, Silvério Pessoa não imita a sonoridade do manguebit. Foi pesquisar outras escolas, como a música árabe (que tem uma insuspeita presença no Nordeste do País), os cocos e emboladas de Jackson do Pandeiro e um rock de características nordestina, que pode lembrar as produções de Alceu Valença na década de 70. Outra qualidade que o diferencia de seus pares é a voz. Ótimo cantor, Silvério não tem aquela inflexão monocórdia característica de herdeiros do manguebit. Acima o vídeo com Trecho do Show da Banda Sir. ROSSI.
( Fonte: Veja).

sexta-feira, 4 de março de 2011

Um Maçom chamado Wolfgang Amadeus Mozart

"Mozart como Cavaleiro da Ordem da Espora Dourada"
Pintura a óleo de autor desconhecido

Wolfgang Amadeus Mozart é talvez o maçon mais famoso. Para se ter uma ideia, se se fizer uma busca no Google utilizando a palavra chave Mozart, encontra-se nada mais nada menos do que 42 milhões de páginas referenciadas; pesquisando nestes resultados com a palavra chave maçon, obtém-se, para o conjunto Mozart maçon o número de 213.000 páginas referenciadas; se, em vez de maçon, efectuarmos, nos resultados obtidos com a pesquisa Mozart, outra pesquisa, agora com a palavra chave mason, em inglês, para este conjunto Mozart mason o número de páginas referenciadas sobe para 1.030.000!
Em resumo, não é segredo para ninguém que Mozart foi maçon e mesmo os mais distraídos podem facilmente tropeçar com essa informação na Rede. É assim evidente que uma galeria de Maçons célebres não pode deixar de conter um texto sobre o mais célebre dos célebres maçons! Eis então um breve retrato do maçon W. A. Mozart.
Mozart tinha onze anos quando, atingido pela varíola, foi tratado por um médico vienense de apelido Wolff, que era um conhecido maçon. Em agradecimento pela sua cura, Mozart compôs uma melodia que ofereceu ao Dr. Wolff, que intitulou An die Freude (À alegria). O texto musicado era claramente de inspiração maçónica e o jovem Mozart não poderia ter composto a melodia sem conhecer o seu sentido.
Um ano mais tarde, Mozart travou conhecimento com o célebre Dr. Messmer, também maçon.
Aos dezasseis anos de idade, Mozart compôs O heiliges Band (Ó Sagrada Escritura), sobre um texto de Lens existente num conjunto de textos maçónicos, reservado apenas aos maçons e a que, naturalmente, era suposto nenhum profano ter acesso…
Um ano mais tarde, um maçon importante, von Gebler, encomendou a Mozart dois coros e cinco entreactos para acompanhar um drama heróico, Thamos, rei do Egipto (prefigurando o que mais tarde virá a ser uma ópera intitulada A Flauta Mágica).
Ou seja, entre os 11 e os 17 anos o contacto de Mozart com maçons e a sua forma de pensar e ver o Mundo foi frequente.
Em 1783, tinha então Mozart 27 anos de idade, o famoso Gemmingen, que conhecia o compositor, instala a sua própria Loja Maçónica em Viena e convida Mozart para se juntar a ela e aí exercer o ofício de Mestre da Harmonia. Mozart reflecte. Em Novembro do ano seguinte, apresenta a sua candidatura à Loja Zur Wohlthätigkeit (Beneficência). Foi aí iniciado em 14 de Dezembro de 1784.
A 7 de Janeiro de 1785 (apenas 24 dias depois da sua iniciação!), Mozart é, na Loja Zur wahren Eintracht (Verdadeira Concórdia), passado ao grau de Companheiro. A 10 de Janeiro, termina o Quarteto de Cordas em Lá Maior (K 464), no qual o movimento Andante se refere ao ritual de Iniciação Maçónica. A 13 de Janeiro (6 dias depois da passagem a Companheiro, 30 dias depois da sua Iniciação!), Mozart é elevado ao grau de Mestre. Quatro dias mais tarde, compõe um Quarteto de cordas em Dó Maior (K 465), que se refere ao grau de Companheiro. Em Março de 1785, termina o Concerto em Dó Maior (K 467), cujo Andante faz claramente alusão ao terceiro grau, o de Mestre.
A 6 de Abril de 1785, participa na cerimónia de Iniciação do seu próprio pai, Leopold Mozart.
Mozart participa em inúmeras reuniões de Loja e compõe numerosas obras destinadas a serem tocadas em sessão. Visita as Lojas Zu den drei Adlern (Três Águias) e Zur gekrönten Hoffnung (Esperança Coroada).
Entretanto, a doença que lhe virá a ser fatal (o síndroma de Schönlein-Henoch) progride. Mozart compõe as suas três grandes obras com simbologia maçónica: A Clemência de Tito, a Flauta Mágica e o Requiem.
A morte de Mozart origina uma reunião de exéquias fúnebres de seus Irmãos. Uma oração fúnebre proferida na ocasião foi impressa. Hoje, dela resta apenas um exemplar. Eis a sua tradução:

"O Grande Arquitecto do Universo acaba de retirar à nossa Cadeia Fraternal um dos elos que nos era mais caro e mais valioso. Quem não o conhecia? Quem não amou o nosso tão notável Irmão Mozart? Há poucas semanas ainda, ele encontrava-se entre nós, glorificando com a sua encantadora música a inauguração deste Templo. Quem de nós imaginaria que seria tão rapidamente arrancado do nosso seio? Quem poderia saber que três semanas depois choraríamos a sua morte? É o triste destino imposto ao homem, de deixar a vida deixando a sua obra inacabada, e tão excelente ela é. Mesmo os réis morrem deixando à posteridade as suas intenções inacabadas. Os artistas morrem depois de terem devotado as suas vidas a melhorar a sua arte para atingirem a perfeição. A admiração de todos acompanha-os ao túmulo.No entanto, se os povos choram, os seus admiradores não tardam, muito frequentemente, a esquecer-se deles. Os seus admiradores talvez, mas não nós, seus Irmãos! A morte de Mozart é para a arte uma perda irreparável. Os seus dons, reconhecidos desde a infância, tinham feito dele uma das maravilhas deste tempo. A Europa soube-o e admirou-o. Os príncipes gostaram dele e nós, nós poderíamos chamá-lo: “meu irmão”. Mas se é óbvio honrar o seu génio, não nos devemos esquecer de comemorar a nobreza do seu coração. Foi um membro assíduo da nossa Ordem. O seu amor fraternal, a sua natureza inteira e devotada, a sua caridade, a alegria que mostrava quando beneficiava um de seus irmãos com a sua bondade e o seu talento, tais eram as suas imensas qualidades, que nós louvamos neste dia de luto. Era simultaneamente um marido, um pai, o amigo de seus amigos e o irmão de seus irmãos. Se tivesse tido fortuna, faria todos tão felizes como ele desejaria".

Galeria de Fotos

Os Cavaleiros Templários - A Origem da Maçonaria

A Maçonaria

MAÇONARIA - TEMPLO DE SALOMÃO

Como tornar-se Maçom

Dan Brown fala sobre a maçonaria

Maçonaria: Ser Maçom

Video que mostra alguns dos grandes Maçons.

O Maçom Luiz Gonzaga - O Gonzagão

Breve história da Loja Cavaleiros do Oriente nº 4.

Stephen John Richard Allen (*)

Meus Ir.:,

A história é parte integral da vida. Sem a presença do passado não teria o presente, e sem o presente, nunca estaremos presentes no futuro.

A “Augusta e Respeitável Loja Simbólica Cavaleiros do Oriente” foi fundada em 24 de outubro de 1932. A loja era a primeira fundada sob a potência da Grande Loja de Pernambuco (apesar seu número ‘04’), sendo fundada apenas 18 dias após da fundação da Grande Loja.
Foram os seguintes IIr.: que elaborarem o estatuto da loja, registrado no dia 06 de junho de 1933, no 1º Cartório de Registro de Títulos e Documentos da Rua Diário de Pernambuco:

Venerável Mestre, Ir.: Zeferino Agra de Lima;
1º Vigilante, Ir.: Samuel Ponce de Leon (que em 1947 foi Venerável Mestre);
2º Vigilante, Ir.: João Capistrano Bezerra;
Orador, Ir.: Abdenago Rodrigues de Araújo;
Secetário, Ir.: Luiz Aurélio de Oliveira;
Tesoureiro, Ir.: Apolinário de Azevedo;
1º Diácono, Ir.: Moysés Cícero do Rego Gomes;
2º Diácono, Ir.: José Lacerda;
Chanceler, Ir.: Edmundo Osmundo Cavalcanti;
Mestre das Cerimônias Ir.: Orlando Feijó de Melo;
Hospitaleiro, Ir.: Joaquim Luiz Rabelo e
Cobridor, Ir.: Otávio Cavalcanti de Alberquerque.

Estes nomes são importantes para todos nós, pois sem estes homens livres e de bons costumes não apenas nossa existência como uma loja não teria sido possível, e é bastante provável que nosso ingresso na Maçonaria também não teria acontecido.

A loja sempre foi cosmopolita. Ela têm uma história expressiva de IIr.: que vieram de outros orientes, como IIr.: Samuel Ponce de Leon, Salvador Moscoso, Manoel Pereira Lopes e Manoel Francisco de Campos que eram do oriente do Portugal.Ir.: Alexandra Markus de Tchecoslováquia, Ir.: Ângelo Papaleo era Italiano,
e eu, Ir.: Stephen John Richard Allen natural de York, Inglaterra. Aliás, a loja, na maioria do tempo, foi composta por mais IIr.: não naturais de Pernambuco de que IIr.: pernambucanos, mostrando a grandiosidade da maçonaria. Podemos olhar em nosso quadro agora para ver IIr.: que são naturais de Espírito Santos, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Ceará, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e São Paulo.
Durante sua história, Cavaleiros do Oriente sempre teve laços estreitos com a grande loja, participando ativamente com seus obreiros e preenchendo cargos importantes. A loja tem a honra de ter em seu quadro obreiros, citamos apenas alguns, que tiveram cargos na Grande Loja de Pernambuco:

Grão Mestre:

1946/48 - Roberto Le Coq de Oliveira;
1954/61 - Salvador Pereira d'Araújo Moscoso;
1964 - Manoel de Lima Filho

Deputado do Grão Mestre:

1949 - 1958 - Oswaldo Andrade

Gr.: Rep.: da Gr.: Lo.: de Pe.: :

1949 - Manoel Pereira Lopes com o Gr.: Or.: de Amazonas
1958 - Oswaldo Andrade com a Gran Logia Occ.: de Columbia – Cali
João Capistrano Bezerra com a Gr.: Lo.: do Est.: de Paraná

A loja teve sete endereços durante a sua longa história. O primeiro endereço da loja foi na Rua do Dique, no bairro de São José, Recife, e passou pela Rua da Aurora, 277, até 1964, quando se mudou para Rua Augusta, 699 e, mais tarde Rua 24 de Maio também no bairro de São José. Um endereço encontrado nos documentos da loja foi Avenida Dantas Barreto, 1253, registrado em 1977.

No final de 1989 a loja foi transferida para o prédio sede da Grande Loja de Pernambuco, na Rua Imperial, 197 no Bairro de São José.

Em 1995 a loja Cavaleiros do Oriente conseguiu seu templo próprio na Rua Dr. Gustavo Pinto, no bairro de Jardim São Paulo.

O prédio da oficina foi construído em 1994 através de ajuda e colaboração de homens como Ir.: Eduardo Guerra que é reconhecido como peça fundamental para a realização da obra, por sua dedicação, carinho e vontade de realizar pelo bem da ordem, Ir.: Fernando Viveiros, Ir.: Eliomar de Almeida e o Ir.: presente ativo José Simão de Góis.

Por causa das enchentes durante os anos setenta, muitos documentos foram destruídos e que contavam a história da loja Cavaleiros do Oriente. A data exata que a loja recebeu o título de ‘benemérita’ é imprecisa, porém a primeira referência do título foi encontrada numa correspondência entre a loja Cavaleiros do Oriente e a Grande Loja de Pernambuco datada dia 12 de março de 1947. No mesmo documento o título Val.: também foi citado.

O título ‘Cinqüentenária’ foi concedido pela Grande Loja de Maçônica de Pernambuco em 2005.

A loja Cavaleiros do Oriente sempre foi ativa na realização de ações sociais, não na busca de reconhecimento como uma boa colaboradora (na maioria das vezes as ações nem foram divulgadas), porém, mais importante, era contribuir na busca de resultados positivos que aquela ação merecia.

Por isto muitas ações sociais da loja não se destacaram na imprensa, na Grande Loja nem foram comentadas entre IIr.: das demais lojas em nosso Or.:.

É claro, falo do trabalho importantíssimo das cunhadas da loja, sem as quais muitas destas ações não teriam sido realizadas.

As ações eram várias, muito mais do que podiam ser colocadas aqui, mas, permitam-me citar algumas; como distribuição emergencial de colchões e roupas após as enchentes que prejudicaram o nosso Or.: de Recife durante os anos 70; recuperação de cadeiras escolares que foram redistribuídas no setor escolar público; distribuição de fraldas descartáveis para creches para mães de baixa renda e fornecimento de medicamentos para o Hospital do Câncer em Recife.

O trabalho da loja Cavaleiros do Oriente é um constante, e após 75 anos de existência de uma loja vibrante, saudável e harmoniosa, esperamos que nossos futuros IIr.: possam celebrar e saudar a loja em seu centenário aniversário.

(*) Ir.: Stephen Allen é Mestre Instalado da Loja Cavaleiros do Oriente nº 4.