Aparentemente, o uso de um avental sugere proteção, uma vez que cobre as partes do baixo-ventre.
O homem sempre teve a preocupação em proteger-se, primeiramente das intempéries, segundo, de tudo aquilo que lhe era adverso ou inimigo.
Atualmente, existem aventais de toda espécie: borracha, para os que trabalham com altas tensões, isolantes, para os que labutam com metalurgia, e até de chumbo, para aqueles que lidam com radioatividade.
Maçonicamente, esta proteção é simbólica. Faz alusão ao zelo e ao cuidado que se deve ter para não “manchar” o avental, mantendo-o imaculado e cândido, simbolizando a pureza.
Porém, para o cotidiano, que lição nos é ensinada pelo avental?
Em nossos pensamentos e imaginação maçônica, temos o dever de sempre usar o avental, mesmo onde não haja matéria, mas apenas sutis imagens mentais. Assim sendo, teremos desperto em nós, tal como atalaia, o cuidado, o zelo e o propósito de servir ao bem comum!
A premissa cristã e espiritualista nos ensina que a bem-aventurança é maior para quem serve do que para quem é servido. E esta é a lição que devemos preservar como proteção, como avental. Deixando-nos livres de toda espécie de egoísmo e individualidade.
O avental deve ser “vestido”; logo, revistamo-nos permanentemente dessa proteção simbólica, para que possamos viver nossos dias de maneira justa e perfeita; proveitosa e edificante para nós mesmo, para a família e para a sociedade.
Assim seja!
Osvaldo Marinho dos Santos Neto
Apr.’.M.’.
(*) Adaptado do livro Breviário Maçônico, do Ir.'.Rizzardo da Camino.
Um comentário:
Caros IIr.'. , o texto apresentado foi adaptado do livro Breviário Maçônico, do Ir.'.Rizzardo da Camino.
Att: Osvaldo Marinho
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