quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Mozart e Gonzaga.





Luiz Gonzaga se estive entre nós estaria comemorando 99 anos de idade. Nascido em Exu, em 31.12.1912 veio a falecer no Rio de Janeiro em 28.08.1989. Amadeus Mozart nasceu em Sazburgo, em 21.01.1756 e faleceu em Viena, em 05.12.1791.
Os Mestres Gonzaga e Mozart não eram apenas mestres na Arte Musical, eram também mestres na Arte Re4al. Gonzaga foi iniciado Aprendiz Maçom na Loja Maçônica Paranapuan em 03.04.1971, no Rio de Janeiro, elevado a Companheiro Maçom em 14.12.1972 e exaltado a Mestre Maçom em 05.12.1973. Mozart foi iniciado na Loja Caridade, em Viena, em 14.12.1784, tendo sido elevado em 04.01.1785 na Loja Verdadeira Concórdia e exaltado em 13.01.1785.
A exemplo de Mozart que compôs a ópera maçônica A Flauta Mágica, Gonzaga compôs a melodia Acácia Amarela. Os também maçons Emmanuel Johann Schikaneder e Orlando Silveira Silva foram os que produziram o texto da ópera mozartiana e o arranjo musical da peça gonzaguiana. Até hoje ambas as obras musicais são executadas nas colunas de harmonia dos templos maçônicos.
Na ópera há um diálogo entre o sacerdote e Tamino que deseja entrar no templo. Aquele pergunta: "Oh estrangeiro, ousado, que queres tu daqui? Que procuras neste lugar sagrado? e ouve a resposta: "Vim procurar a Virtude e o Amor". Diz a Letra de Acácia Amarela: "Ela é tão linda, é tão bela, aquela acácia amarela, que a minha casa tem. Aquela casa direita, que é tão justa e perfeita, onde eu me sinto tão bem. Sou um feliz operário, onde aumento de salário, não tem luta nem discórdia. Ali o mal é submerso e o Grande Arquiteto do Universo, é harmonia, é concórdia". A Flauta Mágia fala de amor e está reppleta de símbolos e alegorias à Maçonaria. A Acácia Amarela igualmente, fala de amor e concórdia, cheia de expressões maçônicas. Como Mozart em sua ópera, estava Gonzaga na sua obra inclinado aos elementos místicos da Maçonaria do que ao seu racionalismo ético. Pela primeira vez a Flauta Mágica foi apresentada em 30.09.1791 e a Acácia Amarela gravada em 1982.
Luiz Gonzaga e Amadeus Mozart permanecem vivos na memória do povo maçônico e do povo brasileiro, razão pela qual registo estas semelhanças nesta data comemorativa do nascimento do Rei do Baião e do nascimento maçônico do Amado de Deus.
(Fonte: Jornal da Paraíba - Ailton Elisário)

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Maçonaria mistério e poder.


Documentário que apresenta a História e mistérios da Maçonaria.

SOMOS TODOS IGUAIS E LUTAMOS POR UM MESMO IDEAL. SOMOS OBREIROS TRABALHADORES POR UMA SOCIEDADE MAIS JUSTA E PERFEITA. LUTAMOS PELO APERFEIÇOAMENTO DO HOMEM DE BEM QUE QUANDO ENTROU PARA A ORDEM, JÁ ERA MAÇOM E NÃO SABIA. MAS APÓS INICIADO, TEVE SUAS RESPONSABILIDADES AUMENTADAS. MESMO ASSIM NÃO FOGE DO COMPROMISSO E ENCARA DE FRENTE A INVEJA, A SOBERBA, A VAIDADE E O SENTIMENTO PEQUENO DE ACHAR QUE PODE FAZER MELHOR SOZINHO. NÃO SOMOS NADA SOZINHOS. SOMOS BONS E SOMOS MELHORES POR QUE ESTAMOS JUNTOS.
MAÇONARIA, ORDEM MILENAR QUE SELECIONA OS MELHORES HOMENS PARA CONVIVER COMO IRMÃOS!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Veja o que os cantores João Gilberto e Roberto Carlos têm em comum.


João Gilberto inventou a bossa nova. Já Roberto Carlos, antes de se tornar o rei da Jovem Guarda, era aspirante a novo João Gilberto. Eles foram decisivos para a divulgação da música brasileira no mundo.


Roberto Carlos é um dos maiores artistas brasileiros e tem uma carreira consagrada com prêmios e admiradores em todo o mundo. Em dois programas, o Arquivo N relembra a trajetória e os momentos mais marcantes da carreira do rei da música brasileira.

‘Arquivo N’ relembrou vários momentos preciosos do Rei.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Homenagem ao centenário de Mario Lago.




O ator, compositor, teatrólogo e escritor completaria 100 anos no dia 26 de novembro. Para lembrar seus sucessos, Chico Pinheiro conversa com Mario Lago Filho, um dos cinco filhos, com Cristina Buarque de Holanda e os músicos que trabalharam com Lago

domingo, 11 de dezembro de 2011

O Centenário de Luiz Gonzaga. Foi o Rei do Baião e era Maçom.


O centenário de nascimento de Luiz Gonzaga será no dia 13 de dezembro de 2012. Mas muitas homenagens já antecipam essa data tão especial para a cultura brasileira. Em Serra Talhada, no Sertão do Estado, o Rei do Cangaço cedeu lugar ao Rei do Baião.

Este era fã e colecionador da obra de Luiz Gonzaga.

O filme faz parte das homenagens ao centenário de nascimento do Rei do Baião, que será comemorado em 2012. A produção será feita durante um show no Marco Zero.

Em 1981, o Rei do Forró pediu ao então presidente em exercício, Aureliano Chaves, uma intervenção do governo federal na cidade natal do músico pernambucano. Luiz Gonzaga usou a criatividade e fez o pedido ao som de sua sanfona.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

TÍTULOS E JOIAS NOS CARGOS DA ADMINISTRAÇÃO DA LOJA DE APRENDIZ .

A Maçonaria trata dos Títulos dos cargos da Administração da Loja e das Jóias, de forma indissociável. Cada Título se vincula a uma Jóia que o representa, e a união de ambos origina uma unidade simbólica, através da qual a Loja Maçônica se organiza administrativamente e transmite os princípios que perfilha.

Ao Presidente da Loja Maçônica é conferido o único Título Especial: o de Venerável-Mestre. Este, juntamente com o 1o. e 2o. Vigilantes, respectivamente o 1º. e 2º. Vice-Presidentes, constituem as Luzes da Loja que, ao lado do Orador, do Secretário e do Chanceler, compõem as Dignidades da Loja, representativas de cargos eletivos, conforme o artigo 88, parágrafo 2o., do Regulamento Geral da Federação – RGF.

Além das Dignidades, compõem o corpo administrativo das Lojas os assim titulados, OFICIAIS, nomeados pelo Venerável-Mestre, aos quais é reservada a missão, ou o ofício (daí o nome de Oficial), de auxiliar nos trabalhos de qualquer Sessão. Em seu artigo 101, o Regulamento Geral da Federação discrimina os Oficiais que poderão ser indicados pela Loja e nomeados pelo Venerável, a saber: o Mestre de Cerimônias, o Hospitaleiro, o Arquiteto, o Mestre de Harmonia, os Cobridores (2) e os Expertos (2). Porém, esse mesmo dispositivo deixa claro que o rol de Oficiais não é taxativo, porquanto, além daqueles expressamente previstos, também devem ser considerados outros previstos no Rito respectivo.

O Rito Escocês Antigo e Aceito estabelece 22 cargos na Administração, sendo possível a indicação de Adjuntos para cada um deles, exceto para as Luzes da Loja, sendo que alguns desses Oficiais trabalham somente em Sessões especiais. Além das Dignidades da Loja e dos demais Oficiais acima, o Rito Escocês Antigo e Aceito fixa os cargos de: Diáconos (2), Porta-Bandeira, Porta-Espada, Porta-Estandarte, Mestre de Banquetes e Bibliotecário.

As Jóias distintivas dos cargos, estampadas em metal, encontram-se presas à extremidade dos Colares ou Fitas que se adaptam ao pescoço das Dignidades e Oficiais. As Jóias das Luzes da Loja são conhecidas como superiores e móveis, porquanto são entregues aos sucessores no dia de posse da nova administração. Existem ainda as Jóias fixas, que são a Pedra Bruta, a Pedra Cúbica e a Prancheta, que representam respectivamente os graus de Aprendiz, de Companheiro e de Mestre. Essas Jóias dos graus não serão abordadas neste trabalho, já que, nesta oportunidade, a dedicação concentrar-se-á em traçar breves considerações acerca dos Títulos dos Cargos e suas respectivas Jóias, mormente no Grau de Aprendiz.

II. Títulos DOS CARGos e suas respectivas Jóias


1a. Dignidade: Venerável-Mestre – Esquadro com ramos desiguais

O Venerável-Mestre é a autoridade máxima no Templo, detentora do único Título Especial. Ele representa a Natureza em todas as suas manifestações. Deve, pois, presidir os trabalhos com absoluta justiça e retidão, agindo de acordo com a Lei e de forma imparcial. Assim, deve traduzir a expressão dos sentidos de justiça, equidade e igualdade, ao abrir e presidir os trabalhos em Loja.

Sentado no eixo da Loja, o Venerável-Mestre é neutro, mas ativo no sentido de promover a sociabilidade. Afinal, ele sabe que somente com o Esquadro é que se consegue controlar a talha das pedras que se ajustarão entre si na construção da Grande Obra. Nessa tarefa, cabe a verdade sob o controle da autoridade conquistada pelas virtudes, coragem e competência, bases de sua Sabedoria.

A Jóia confiada ao Venerável-Mestre é o Esquadro com ramos desiguais. Este artefato é formado pela junção da horizontal com a vertical formando um ângulo de 90o. graus, que representa a quarta parte do círculo. Apresenta dois lados desiguais, como os dois lados do triângulo retângulo dos pitagóricos. É utilizado para traçar ângulos retos ou perpendiculares. Sobre o peito do Venerável-Mestre, o ramo mais longo fica do lado direito.

O Esquadro constitui em emblema dos mais expressivos em defesa da inteligência e melhoramento moral da raça humana. Representa a retidão de ação e de caráter. Determina a moralidade da conduta humana, demonstrando que é a linha e a régua maçônicas que indicam o caminho da virtude a que devemos trilhar na vida (profana ou maçônica), por meio de retos e harmoniosos pensamentos, ações e palavras que nos tornarão dignos do Ser Supremo. Esse poder de representação abarca dois sentidos, pois, de um lado, incide sobre a ação do Homem sobre a Matéria e, de outro, sobre a ação do Homem sobre si mesmo. Porém, inclina-se para um único objetivo: vontade de praticar o bem.

Constitui um artefato de capital importância para o processo de transformação da Pedra Bruta em Pedra Cúbica. Por tal motivo, deve ser confiado aquele que tem a missão de criar Maçons perfeitos – o Venerável-Mestre, que tem a obrigação de ser o Maçom mais reto e justo da Loja por ele presidida. .

2a. Dignidade: 1o. Vigilante - Nível

O 1o. Vigilante é o assessor direto do Venerável-Mestre, a quem solicita a palavra diretamente por um golpe de malhete e a recebe de igual modo. Tem o dever de dirigir e orientar a Coluna dos Companheiros, cabendo ao 2º. Vigilante a orientação dos Aprendizes. Essa ordem, porém, por razões ainda, segundo os autores, não plenamente compreendida e que talvez mereçam um estudo apartado, não é seguida por todas as Lojas, sendo que muitas delas a invertem.

A Jóia reservada ao 1o. Vigilante é o Nível. Essa ferramenta é formada por um esquadro justo, com ângulo no ápice de 90o, utilizada tanto para traçar linhas paralelas na horizontal, como para se verificar a horizontalidade de um plano É um instrumento menos completo que o Esquadro, porém mais que o Prumo, e por tal razão é conferido ao 1o Vigilante, aquele que naturalmente pode assumir o lugar do Venerável-Mestre, em caso de sua ausência.

Objetivamente o Nível é o instrumento destinado a determinar a horizontalidade de um plano. Ao inserí-lo na ordem simbólica, provoca a reflexão acerca da igualdade, base do direito natural. Não permite aos Maçons deixar esquecer que todos somos irmãos – filhos da mesma Natureza –, e que devemos nos interagir com igualdade fraterna. Todos são dignos de igual respeito e carinho, seja aquele que ocupa o mais elevado grau da Ordem, seja o que se acha iniciando sua vida maçônica. O Nível lembra que ninguém deve dominar os outros.

A exemplo da morte – que é a maior e inevitável niveladora de todas as efêmeras grandezas humanas, reduzindo todos ao mesmo estado –, o Nível nos faz lembrar que a fraternidade deve ser praticada entre os irmãos com igualdade, sem distinções, ainda que estas existam dentro da organização hierárquica da Ordem.


3a. Dignidade: 2o. Vigilante - Prumo

O 2o. Vigilante é a Dignidade responsável pela direção e orientação da Coluna de Aprendiz, assim como é encarregado de substituir o 1o. Vigilante em sua ausência e de transmitir as ordens do Venerável-Mestre em sua Coluna por intermedição do 1o. Vigilante. Cabem aqui as advertências já feitas a respeito das inversões de ordem feitas por muitas Lojas quanto ao papel dos Vigilantes na direção e orientação de Aprendizes e Companheiros e que, por cento, merecem um estudo à parte.

A Jóia confiada ao 2o. Vigilante é o Prumo. Este instrumento é composto de um peso, geralmente de chumbo, suspenso por um barbante que forma a perpendicular. Serve para se verificar a verticalidade de objetos. Na Maçonaria, é fixado no centro de um arco de abóbada.

Este artefato simboliza a profundidade do Conhecimento e da retidão da conduta humana, segundo o critério da moral e da verdade. Incita o espírito a subir e a descer, já que leva à introspecção que nos permite descobrir nossos próprios defeitos, e nos eleva acima do caráter ordinário. Com isso, ensina-nos a marchar com firmeza, sem desviar da estrada da virtude, condenando e não deixando se dominar pela avareza, injustiça, inveja e perversidade e valorizando a retidão do julgamento e a tolerância.

É considerado como o emblema da estabilidade da Ordem.


4a. Dignidade: Orador – Livro aberto

O Orador é investido no dever de zelar e fiscalizar o cumprimento rigoroso das Leis Maçônicas e dos Rituais. Daí ser a única Dignidade que, na ordem administrativa da Loja Maçônica, não compõe o Poder Executivo, sendo um Membro do Ministério Público (artigo 96 do RGF). A atribuição desse Título implica no conhecimento profundo das leis, regulamentos e dos particulares do ofício, e, como assessor do Venerável-Mestre, pode a este solicitar diretamente a palavra. Como Guarda da Lei e tendo como uma de suas atribuições trazer luzes para uma dúvida de ordem legal, não é sem razão que o Sol, simbolicamente, está do lado do Orador. O Livro Aberto é a sua Jóia, que nos faz lembrar de que nada estará escondido ou em dúvida. Simboliza o conhecedor da tradição do espírito maçônico, o guardião da Lei Magna Maçônica, dos Regulamentos e dos Ritos.



5a. Dignidade: Secretário – Duas penas cruzadas

O Secretário, auxiliar direto do Venerável Mestre, é o responsável pelos registros dos trabalhos em Loja, para assegurar que serão passadas à posteridade todas as ocorrências; daí lhe ser confiado o dever de lavrar as atas das sessões da Loja nos respectivos livros, manter atualizados os arquivos, além de outras atribuições próprias do cargo, que são em grande número. Assim como a Lua, um símbolo desse cargo, deverá refletir o que ocorre em Loja. A Jóia do Secretário é representada por Duas Penas Cruzadas, sabendo todos da utilidade antiga da pena como instrumento de escrita e, sendo duas penas cruzadas, asseguram que haja a ligação do passado com o presente, a tradição que registrará a “memória” da Loja para a posteridade.

6a. Dignidade: Tesoureiro – Duas chaves cruzadas

Cabe ao Tesoureiro praticar todos os atos inerentes à vida financeira e contábil da Loja, tais como: arrecadar toda a receita da Loja e pagar todas as despesas; cobrar contribuição em atraso, zelar pelo numerário pertencente à Loja, apresentar orçamento, balancetes e balanço geral da Loja, e organizar a escrituração contábil. A sua Jóia é representada por duas Chaves Cruzadas, símbolo maior da sua atribuição de zelar pelo numerário da Loja, obedecendo o que lhe disse seu Instalador quando de sua posse: “Essa Jóia deve lembrar-vos que vosso dever é zelar pela perfeita arrecadação das contribuições dos Obreiros e de outra receitas, bem como zelar pela exata execução das despesas da Loja.”

7a. Dignidade: Chanceler – Timbre da Loja

Ao Chanceler é confiada a condição de depositário do Timbre e do Selo da Loja, motivo pelo qual assume a obrigação principal de timbrar e selar os papéis e documentos expedidos pela Loja, dentre outras atribuições, tais como: zelar pelo livro de presença da Loja, emitir certificados de presença a irmãos visitantes, manter em dia o controle de presenças da Loja, para fins de votações, guardar o Livro Negro e o Livro Amarelo e manter manutenção dos arquivos com os dados necessários à perfeita qualificação dos Membros e seus cônjuges e dependentes. A Jóia fixada em sua fita é o Timbre da Loja ou Chancela, a representar seu papel de Guarda-Selo da Loja. Este artefato não possui nenhum significado esotérico, representando apenas o símbolo alusivo ao título.

Oficial: Mestre de Cerimônias - Régua

O Mestre de Cerimônias deve ser o encarregado por todo cerimonial da Loja, devendo, portanto, ser um profundo conhecedor da ritualística. A perfeição dos trabalhos em Loja, tendo como consequência e Paz e a Harmonia, depende muito de uma boa atuação do Mestre de Cerimônias. É confiada a ele a Jóia representada por uma Régua Graduada, símbolo do aperfeiçoamento moral, da retidão, do método, da Lei e com uma gama de simbologia que bem merece um trabalho à parte sobre essa ferramenta.

Vale lembrar também que o Mestre de Cerimônia empunha com a mão direita um Bastão (sucedâneo da Espada) encimado por um Triângulo que nos faz recordar do cajado dos primeiros pastores.

Oficial: Hospitaleiro - Bolsa

O Hospitaleiro recebe atribuições diretamente relacionadas à organização dos atos de beneficência e solidariedade maçônicas em defesa dos menos favorecidos, passando desde a obrigação de fazer circular o Tronco de Beneficência durante as sessões até presidir a Comissão de Beneficência. Concretiza o verdadeiro símbolo do mensageiro do amor fraterno, sendo-lhe confiada a Jóia representada por uma Bolsa, artefato que bem representa o ato de coleta dos óbolos da Beneficência.

Oficiais: Diáconos (2) - Pomba

A palavra Diácono deriva do grego e significa servidor. Os Diáconos, em número de dois no Rito Escocês Antigo e Aceito, exercem a função de verdadeiros mensageiros. O 1o. Diácono é encarregado de transmitir as ordens do Venerável-Mestre ao 1o. Vigilante e a todas as Dignidades e Oficiais, de sorte que os trabalhos se executem com ordem e perfeição; já o 2o. Diácono deve executar a mesma tarefa, sendo que as ordens partirão do 1o. Vigilante e serão transmitidas ao 2o. Vigilante, zelando para que os Irmãos se conservem nas Colunas com respeito, disciplina e ordem. A Jóia confiada aos Diáconos é a Pomba, uma alusão à simbologia de mensageira inerente a essa ave.

Oficiais: Expertos (2) - Punhal

Esses Oficiais são encarregados, dentre outras funções, de proceder ao Telhamento dos visitantes antes de ingressarem no Templo, e, como “Irmão Terrível”, de acompanhar e preparar os candidatos à Iniciação, inclusive durante as provas às quais são submetidos. Durante a Sessão, são substitutos eventuais dos vigilantes (artigo 109, do Regulamento Geral da Federação), em caso de ausência. O Punhal é a sua respectiva Jóia, e simboliza o castigo e o arrependimento reservados aos perjuros. Também representa uma arma a ser usada na defesa da liberdade de expressão, tendo, ao invés do tradicional significado de traição, uma simbologia ligada à fortaleza.

Oficial: Porta-Bandeira - Bandeira

O Porta-Bandeira abraça o dever de portar o Pavilhão Nacional segundo o protocolo de recepção da Loja, com o propósito precípuo de representar a Pátria, zelando pelo mais alto sentimento patriótico. Assim, como não poderia ser diferente, lhe é confiada a Jóia representada por uma Bandeira, que reproduz em forma diminuta o Pavilhão Nacional. .

Oficial: Porta-Estandarte - Estandarte

Compete ao Porta-Estandarte guardar e transportar o Estandarte da Loja e suas condecorações, fazendo-os presentes em eventos como convenções, solenidades, congressos, encontros e reuniões maçônicas. A Jóia a ele confiada é o Estandarte.

Oficial: Porta-Espada - Espada

O Porta-Espada tem, como Jóia, uma Espada, mais especificamente a Flamejante (de fogo) com suas doze ondulações ou curvas, tida como a espada dos guardiães angélicos. Com este desenho estilizado de raio, lembra a “Espada de fogo” dos “Querubins” (Gen. 2:24) – símbolo do poder criador ou da vida. É apresentada nas Sessões Magnas de Iniciação, pelo Porta-Espada ao Venerável-Mestre, quando da Sagração do neófito. Somente nessas ocasiões, e também nas Sessões Magnas de Elevação e Exaltação, é que este Oficial deixa seu assento no Oriente, à esquerda do Venerável-Mestre para exercer seu ofício. Como somente um Mestre Instalado pode tocar na Espada Flamejante, esse artefato é entregue ao Venerável sobre uma almofada, para que o Venerável possa pegá-la e empunha-la com a mão esquerda, para o ato de Consagração.

Oficiais: Cobridores (2) - Duas espadas cruzadas (Cobridor Interno)
Alfange (Cobridor Externo)
Os Cobridores, tanto o Externo como o Interno, possuem obrigações bem específicas. O Cobridor Interno deve guardar e vigiar a entrada do Templo, zelando pela plena segurança dos trabalhos da Loja e controlando a entrada e a saída de Obreiros. É o responsável, portanto, direto pela proteção contra o mundo externo e pela regularidade ritualística no acesso ao Templo. Ele carrega em seu colar Duas Espadas Cruzadas, que é o símbolo do combate franco e leal e da vigilância. Em guarda para o combate, as duas espadas cruzadas nos ensinam a nos pormos em defesa contra os maus pensamentos e a ordenarmos moralmente nossas ações. São as armas da vigilância e de proteção contra o mundo profano.

A seu turno, o Cobridor Externo é o contato entre o mundo externo e o interior da Loja, garantindo o rigoroso silêncio nas cercanias do Templo e zelando para que não haja evasão sonora durante a realização dos trabalhos em Loja. Assim, esse Oficial deve permanecer no vestíbulo do Templo, como seu Guardião, cobrindo-o, telhando-o (ou fazendo o Telhamento) para que não haja Goteira. A sua Jóia é a Alfanje, que consiste em um sabre de folha curta e larga. A literatura não tráz maiores explicações sobre esta Jóia, mas como o sabre é uma espécie de espada, permite-se deduzir que o seu sentido simbólico é semelhante ao da Jóia do Cobridor Interno, isto é, o de defesa, no caso externa, contra qualquer violação contra o templo. Esse cargo, infelizmente, está sendo relegado e abandonado pelas Lojas.

Oficial: Mestre de Harmonia - Lira
É conferido ao Mestre de Harmonia o dever de selecionar e executar belas peças musicais, pertinentes a cada sessão, em seqüência apropriada à luz do Ritual, bem como fazer soar, nos momentos oportunos, o Hino Maçônico, o Hino Nacional Brasileiro e o Hino à Bandeira Nacional. A Jóia que lhe é confiada é a Lira – instrumento musical dos mais antigos de que se tem notícia, considerado símbolo da música universal.

Oficial: Arquiteto - Trolha
Ao Arquiteto são conferidas as tarefas de garantir tudo quanto pertencer às decorações, ornatos e cerimoniais do Templo, segundo cada sessão, além de assumir a guarda e responsabilidade dos materiais usados e inventariá-los. A verificação das condições de uso dos utensílios e móveis, providenciando eventuais reparos e substituições, também é inerente à sua função do Arquiteto.

Este Oficial carrega, como Jóia, uma Trolha, que simboliza a indulgência, o perdão, a tolerância, a equidade e a união. Trata-se de um artefato usual dos pedreiros, aqueles que manipulam a argamassa da União Fraterna, cimentando as pedras do Edifício na busca da Unidade. A Trolha tem a função de reunir, misturar e unificar, constituindo-se no símbolo do amor fraterno que deve unir todos os Maçons.

Oficial: Mestre de Banquete - Cornucópia

O Mestre de Banquete está incumbido de organizar os Banquetes, Coquetéis e Ágapes fraternais de sua Loja. Este Oficial usa como Jóia uma Cornucópia, que simboliza a abundância, a fartura, às vezes cercada por flores e frutas.

Oficial: Bibliotecário – Livro fechado cruzado por uma caneta

O Bibliotecário é o responsável pela Biblioteca da Loja. Cabe a ele organizar e coordenar a utilização dos livros pertencentes à Loja. A Jóia confiada a este Oficial é o Livro fechado cruzado por uma caneta, símbolo auto-explicativo para as atribuições desse cargo.


III. Conclusão.

A despeito de serem breves as considerações formuladas, há de se reconhecer sobeja importância dos Títulos dos cargos e suas respectivas Jóias no universo maçônico. Em primeiro plano, gozam de relevante papel na administração de uma Loja Maçônica, porquanto distinguem os cargos e elevam os seus ocupantes à honorificência, o que certamente contribui para a seriedade e disciplina dos trabalhos desenvolvidos no dia-a-dia.

Já no plano litúrgico, os Títulos e Jóias também merecem deferência. A Maçonaria se expressa através de Símbolos. A ampla compreensão e o pleno exercício dos ideais e deveres maçônicos estão indissoluvelmente condicionados ao desafio de desvendar justamente as alusões do simbolismo maçônico. Afinal, já dizia A. Micha (Le Temple de la Verité ou la Francmaçonnerie Dans la veritable doctrine, 2a. ed., Anvers, p. 63, In: Guimarães, João Nery. A Maçonaria e a Liturgia: Uma Poliantéia Maçônica. Londrina, Trolha, 1998, p. 29), “se a verdade sobre a natureza essencial do ser e da vida universal é tão alta e tão sublime que nenhuma ciência vulgar ou profana não pode chegar a descobrir, o simbolismo é, por sua vez, como uma espécie de revestimento, de meio de conservação ideal dessa verdade e uma linguagem ideográfica que a Iniciação entrega à nossa meditação, e que só os Iniciados podem traduzir sem deformar-lhe o sentido”.

E, certamente, os Títulos e a Jóias constituem ricos e valiosos símbolos a serem cada vez mais refletidos, com vistas a libertar o pensamento universal, evoluir e se aproximar do Grande Arquiteto do Universo.
(Fonte: Cidade Maçônica)

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:

RITUAL DE APRENDIZ: Rito Escocês Antigo e Aceito – GOB – Edição 2001

ASLAN, Nicola. Comentários ao Ritual de Aprendiz: Vade-Mecum Iniciático. Londrina/PR,
Ed. A Trolha, 1995, v.2.

ASLAN, Nicola. Grande Dicionário de Maçonaria e Simbologia. Londrina/PR, Ed. A Trolha, 1996, 4v.

BELTRÃO, Carlos Alberto Baleeiro. As Abreviaturas na Maçonaria. São Paulo/SP, Ed. Masdras, 1999, 166p.

CARVALHO, Assis. Cargos em Loja. 7. ed., Londrina/PR, Ed. A Trolha, 1998, 201p.

FIGUEIREDO, Joaquim Gervásio de. Dicionário de Maçonaria: Seus Mistérios, Seus
Ritos, sua Filosofia, sua História. São Paulo/SP, Ed. Pensamento, 2000, 550p.

GUIMARÃES, João Nery. A Maçonaria e a Liturgia: Uma Poliantéia Maçônica. Londrina/PR,
Ed. A Trolha, 1998, v. 1, p. 38-41

PACHECO Jr., Walter. Entre o Esquadro e o Compasso. 2 ed., Londrina/PR, Ed. A Trolha, 1997, 213p.

Galeria de Fotos

Os Cavaleiros Templários - A Origem da Maçonaria

A Maçonaria

MAÇONARIA - TEMPLO DE SALOMÃO

Como tornar-se Maçom

Dan Brown fala sobre a maçonaria

Maçonaria: Ser Maçom

Video que mostra alguns dos grandes Maçons.

O Maçom Luiz Gonzaga - O Gonzagão

Breve história da Loja Cavaleiros do Oriente nº 4.

Stephen John Richard Allen (*)

Meus Ir.:,

A história é parte integral da vida. Sem a presença do passado não teria o presente, e sem o presente, nunca estaremos presentes no futuro.

A “Augusta e Respeitável Loja Simbólica Cavaleiros do Oriente” foi fundada em 24 de outubro de 1932. A loja era a primeira fundada sob a potência da Grande Loja de Pernambuco (apesar seu número ‘04’), sendo fundada apenas 18 dias após da fundação da Grande Loja.
Foram os seguintes IIr.: que elaborarem o estatuto da loja, registrado no dia 06 de junho de 1933, no 1º Cartório de Registro de Títulos e Documentos da Rua Diário de Pernambuco:

Venerável Mestre, Ir.: Zeferino Agra de Lima;
1º Vigilante, Ir.: Samuel Ponce de Leon (que em 1947 foi Venerável Mestre);
2º Vigilante, Ir.: João Capistrano Bezerra;
Orador, Ir.: Abdenago Rodrigues de Araújo;
Secetário, Ir.: Luiz Aurélio de Oliveira;
Tesoureiro, Ir.: Apolinário de Azevedo;
1º Diácono, Ir.: Moysés Cícero do Rego Gomes;
2º Diácono, Ir.: José Lacerda;
Chanceler, Ir.: Edmundo Osmundo Cavalcanti;
Mestre das Cerimônias Ir.: Orlando Feijó de Melo;
Hospitaleiro, Ir.: Joaquim Luiz Rabelo e
Cobridor, Ir.: Otávio Cavalcanti de Alberquerque.

Estes nomes são importantes para todos nós, pois sem estes homens livres e de bons costumes não apenas nossa existência como uma loja não teria sido possível, e é bastante provável que nosso ingresso na Maçonaria também não teria acontecido.

A loja sempre foi cosmopolita. Ela têm uma história expressiva de IIr.: que vieram de outros orientes, como IIr.: Samuel Ponce de Leon, Salvador Moscoso, Manoel Pereira Lopes e Manoel Francisco de Campos que eram do oriente do Portugal.Ir.: Alexandra Markus de Tchecoslováquia, Ir.: Ângelo Papaleo era Italiano,
e eu, Ir.: Stephen John Richard Allen natural de York, Inglaterra. Aliás, a loja, na maioria do tempo, foi composta por mais IIr.: não naturais de Pernambuco de que IIr.: pernambucanos, mostrando a grandiosidade da maçonaria. Podemos olhar em nosso quadro agora para ver IIr.: que são naturais de Espírito Santos, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Ceará, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e São Paulo.
Durante sua história, Cavaleiros do Oriente sempre teve laços estreitos com a grande loja, participando ativamente com seus obreiros e preenchendo cargos importantes. A loja tem a honra de ter em seu quadro obreiros, citamos apenas alguns, que tiveram cargos na Grande Loja de Pernambuco:

Grão Mestre:

1946/48 - Roberto Le Coq de Oliveira;
1954/61 - Salvador Pereira d'Araújo Moscoso;
1964 - Manoel de Lima Filho

Deputado do Grão Mestre:

1949 - 1958 - Oswaldo Andrade

Gr.: Rep.: da Gr.: Lo.: de Pe.: :

1949 - Manoel Pereira Lopes com o Gr.: Or.: de Amazonas
1958 - Oswaldo Andrade com a Gran Logia Occ.: de Columbia – Cali
João Capistrano Bezerra com a Gr.: Lo.: do Est.: de Paraná

A loja teve sete endereços durante a sua longa história. O primeiro endereço da loja foi na Rua do Dique, no bairro de São José, Recife, e passou pela Rua da Aurora, 277, até 1964, quando se mudou para Rua Augusta, 699 e, mais tarde Rua 24 de Maio também no bairro de São José. Um endereço encontrado nos documentos da loja foi Avenida Dantas Barreto, 1253, registrado em 1977.

No final de 1989 a loja foi transferida para o prédio sede da Grande Loja de Pernambuco, na Rua Imperial, 197 no Bairro de São José.

Em 1995 a loja Cavaleiros do Oriente conseguiu seu templo próprio na Rua Dr. Gustavo Pinto, no bairro de Jardim São Paulo.

O prédio da oficina foi construído em 1994 através de ajuda e colaboração de homens como Ir.: Eduardo Guerra que é reconhecido como peça fundamental para a realização da obra, por sua dedicação, carinho e vontade de realizar pelo bem da ordem, Ir.: Fernando Viveiros, Ir.: Eliomar de Almeida e o Ir.: presente ativo José Simão de Góis.

Por causa das enchentes durante os anos setenta, muitos documentos foram destruídos e que contavam a história da loja Cavaleiros do Oriente. A data exata que a loja recebeu o título de ‘benemérita’ é imprecisa, porém a primeira referência do título foi encontrada numa correspondência entre a loja Cavaleiros do Oriente e a Grande Loja de Pernambuco datada dia 12 de março de 1947. No mesmo documento o título Val.: também foi citado.

O título ‘Cinqüentenária’ foi concedido pela Grande Loja de Maçônica de Pernambuco em 2005.

A loja Cavaleiros do Oriente sempre foi ativa na realização de ações sociais, não na busca de reconhecimento como uma boa colaboradora (na maioria das vezes as ações nem foram divulgadas), porém, mais importante, era contribuir na busca de resultados positivos que aquela ação merecia.

Por isto muitas ações sociais da loja não se destacaram na imprensa, na Grande Loja nem foram comentadas entre IIr.: das demais lojas em nosso Or.:.

É claro, falo do trabalho importantíssimo das cunhadas da loja, sem as quais muitas destas ações não teriam sido realizadas.

As ações eram várias, muito mais do que podiam ser colocadas aqui, mas, permitam-me citar algumas; como distribuição emergencial de colchões e roupas após as enchentes que prejudicaram o nosso Or.: de Recife durante os anos 70; recuperação de cadeiras escolares que foram redistribuídas no setor escolar público; distribuição de fraldas descartáveis para creches para mães de baixa renda e fornecimento de medicamentos para o Hospital do Câncer em Recife.

O trabalho da loja Cavaleiros do Oriente é um constante, e após 75 anos de existência de uma loja vibrante, saudável e harmoniosa, esperamos que nossos futuros IIr.: possam celebrar e saudar a loja em seu centenário aniversário.

(*) Ir.: Stephen Allen é Mestre Instalado da Loja Cavaleiros do Oriente nº 4.